Tivemos acesso beta ao jogo e trouxemos nossas primeiras impressões para vocês, fãs de Zack Snyder
Inspirado no universo cinematográfico de Zack Snyder, Blood Line: A Rebel Moon Game é a aposta da Netflix Games para transformar sua franquia de ficção científica em uma experiência jogável. Ainda em beta fechado, o jogo apresenta uma narrativa original, personagens inéditos, focando na luta contra o Império em missões intensas e cooperativas online. Com uma customização robusta e uma ligação direta com a história do filme, especialmente para os fãs que querem expandir a jornada dos Rebeldes contra o Mundo-Mãe, Blood Line: A Rebel Moon Game promete uma experiência imersiva e dinâmica. Assim, os jogadores poderão explorar um universo rico em detalhes, enfrentar desafios épicos e, sobretudo, sentir na pele a luta pela liberdade em um mundo dominado pela tirania.
Um RPG de Ação com Pegada Cinematográfica
O game feito pela Super Evil Megacorp, se enquadra no gênero RPG de ação com visão isométrica, similar a títulos como Diablo, Marvel Ultimate Alliance, Tartarugas Ninja: Destino Fragmentado (game da mesma empresa em tradução literal) mas com uma ambientação e estética visual bastante fiel ao universo criado em Rebel Moon. Além disso, o jogador assume o papel de um guerreiro da resistência (em “Trocar Personagem”), podendo fazer suas próprias customizações na aparência (no “Guarda-Roupa”), e também lutando contra as forças do Mundo-Mãe, em missões (na “Mesa de Guerra”) utilizando uma variedade de armas e habilidades personalizáveis (em “Carregamento”).
Estrutura de Jogo e Jogabilidade
O jogo suporta até quatro jogadores em missões cooperativas, enfrentando ondas de inimigos controlados por IA. As missões são rápidas, durando de 5 a 15 minutos, com objetivos variados e níveis de dificuldade ajustáveis. A jogabilidade é otimizada para dispositivos móveis, com suporte nativo para controles, proporcionando uma experiência fluída, tanto no toque quanto com controladores de jogo.
Ademais, a narrativa do game é interativa, com diálogos narrados entre personagens e pelo método de escolhas. São decisões dos jogadores que poderão influenciar o curso da história e caracterizar as personalidades dos guerreiros que estão sob controle.
Classes e Habilidades
O beta apresenta quatro classes jogáveis, cada uma com habilidades e estilos de jogo distintos:
- Guarda da Bandeira: Especialista em combate corpo a corpo, atua como tanque, absorvendo dano e protegendo aliados.
- Evocador: Classe de suporte, focada em cura e buffs, mantendo o esquadrão fortalecido durante as batalhas.
- Membros: DPS de longo alcance, utiliza arcos e habilidades de controle de grupo para eliminar inimigos à distância.
- Abandonados: Especialista em furtividade e dano rápido corpo a corpo, ideal para ataques surpresa e eliminação rápida de alvos.
Por consequência, cada classe possui uma árvore de habilidades que permite aprimoramentos com pontos adquiridos durante as missões, permitindo personalização e especialização conforme o estilo de jogo do jogador. No beta, o nível 4 era o teto limite, onde o jogador poderia testar o progresso de Blood Line: A Rebel Moon Game.
Armamentos e Combate
Durante as missões, os jogadores podem coletar recursos para aprimorar seu arsenal. O beta incluiu diversas armas para cada uma das classes, como rifles de pulso, espadas, bestas de energia, lança-chamas e martelos pesados, cada uma com variantes de raridade e efeitos secundários, como dano elemental ou bônus contra armaduras. Cada uma com estatísticas específicas e possibilidades de melhorias.
Além disso, também, itens de suporte, como drones de cura, minas de energia e torretas, podem ser equipados antes das missões, adicionando uma camada estratégica à preparação do esquadrão.
O combate mistura ataque corpo a corpo com tiros à distância, exigindo movimentação estratégica e uso adequado de habilidades especiais. Efeitos visuais como explosões e rajadas energéticas foram bem trabalhados, adicionando impacto às batalhas. Principalmente para as lutas contra os “Chefões”, inimigos de alto valor e mais resistentes.
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Customização e Progressão
O sistema de customização é um dos pontos fortes do beta. Os jogadores podem personalizar a aparência de seus personagens e armas com skins desbloqueáveis. Da mesma forma, a progressão baseia-se na experiência adquirida durante as missões, permitindo o desbloqueio de novas habilidades, melhorias de equipamentos e personalizações estéticas, além de completar desafios impostos para aumentar o ganho da sua “experiência” na progressão de level, aprimoramentos e receber recompensas.
Ambientação
No beta fechado, o jogo se passa em diversas regiões do planeta Krypt, onde se inicia a campanha, servindo como base da facção rebelde. Neste sentido, cada cenário, oferece desafios únicos e inimigos variados, incentivando os jogadores a adaptarem suas estratégias conforme o ambiente e níveis dificuldade relatados, antes de iniciar uma missão.
Pontos Positivos
- Visual estilizado, com gráficos bonitos e fiel ao universo dos filmes, desde a introdução;
- Sistema de controle bem implementado, sendo extremamente fluído, com boa resposta e suporte a gamepad;
- Boa variedade de armas, equipamentos e habilidades especiais;
- Customização profunda, tanto estética dos personagens, quanto funcional;
- História original e complementar para fãs da franquia Rebel Moon;
- A interface é intuitiva, conseguindo levar a um jogador iniciante todas as perspectivas e lições para ter uma boa gameplay e ir aprimorando seu personagem para lutar contra inimigos de níveis mais altos;
- Além disso, a Netflix Games e a Super Evil Mega Corp disponibilizou acesso direto ao Discord universal do jogo, onde podemos interagir com todos os players de Blood Line: A Rebel Moon Game. Resta saber se o servidor ficará disponível na versão final do jogo.
Pontos Negativos
- IA inimiga limitada em certos confrontos, tornando a experiência previsível em momentos-chave;
- Apesar da jogabilidade admirável, não há opção de mapear os comandos, de modo a inverter a configuração, o que facilitaria a jogabilidade para pessoas canhotas;
- O sistema de loot pelo mapa ainda parece “rudimentar”, com itens repetitivos para curar e abastecer munição;
- Notamos alguns “bugs” ao utilizar o analógico de um gamepad, fazendo com que a tela fique esbranquiçada ao utilizar o cursor de movimentação;
- Mapas grandes e desertos, que servem mais para esquivar de inimigos do que ser explorado;
- A falta de legendas em português que podem, portanto, incomodar e afastar alguns jogadores, mas pode ser que, no jogo final, a tradução seja implementada pela empresa.
Considerações Finais
Mesmo em beta fechado, Blood Line: A Rebel Moon Game mostra potencial para se tornar um dos títulos de maior destaque no catálogo da Netflix Games. Afinal, a fidelidade visual, o combate envolvente e a expansão narrativa são atrativas, tanto para os fãs do universo criado por Zack Snyder quanto para jogadores em busca de uma experiência sci-fi com pegada de RPG. No entanto, ainda há arestas a serem lapidadas, mas o jogo entrega uma base promissora que merece atenção.
Para mais informações acesse o site oficial da Super Evil Mega Corp.
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