O Brasil foi privilegiado e assistiu, em primeira mão, Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo no painel da CCXP23. Você queria saber e nós estamos aqui para contar. Afinal, como não poderia deixar de ser, nós do Portal Zack Snyder Brasil estávamos lá prestigiando Zack, Debbie, o elenco, a produção e Rebel Moon, graças ao esforço e dedicação constante do nosso administrador principal, Andre Guilherme. Assim, não só fizemos as perguntas para todos no palco Thunder, a convite da Netflix, como assistimos essa obra-prima, junto aos outros quase 3 mil fãs. Fãs dos quais, pouco mais de 100, levamos para a CCXP23, no dia 1º de dezembro, depois de um tutorial sobre como guardar o seu lugar na fila para o painel.
Então, sem mais delongas, era óbvio que daríamos as nossas Impressões sobre Rebel Moon. No entanto, como já é de se esperar, tentaremos ser o mais neutro possível. Por este motivo, esta crítica não será individual, mas coletiva, isto é, feita sob o crivo da nossa equipe e com citações. – Ah, mas não é possível que todos tenham tido as mesmas impressões. – Justamente! Assim, garantiremos a imparcialidade.
Enfim, como é difícil falar sem se empolgar, né?! Mas, acalmem-se! Apesar da coletânea de opiniões, nossa crítica não terá spoilers!
Ano: 2023
Direção: Zack Snyder
Produção: Deborah & Zack Snyder (The Stone Quarry), Eric Newman (Grand Electric) e Wesley Coller
Roteiro: Zack Snyder, Shay Hatten e Kurt Johnstad
História: Zack Snyder
Trilha Sonora: Tom Holkenborg (Junkie XL)
Gênero: Fantasia | Ação
Lançamento: 21.12.2023
Duração: 134 minutos
Classificação Indicativa: +13
Nossas Impressões
Foi unânime! Todos da equipe amaram Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo. Inclusive, o que se diz – até mesmo no grupo do Portal ZSBR no Telegram – é que este filme, provavelmente, é um dos melhores trabalhos de Zack Snyder. Sem sombra de dúvidas, em uníssono, todo mundo que assistiu Rebel Moon quer revê-lo e aguarda a versão do diretor. Isso porque, de cara, a gente reconhece várias referências às suas obras em diversas cenas, assim como identifica as homenagens de suas obras preferidas a todo tempo.
É como se, curtindo a sua liberdade criativa, ele nos presenteasse com mais uma obra de arte!” ~ Raquel, Equipe ZSBR.
O que dizer de Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo? Um filme que já assisti uma vez e pretendo ver novamente, como também aumentou minha vontade para assistir a versão estendida. A primeira parte serve como introdução para o Universo criado por Snyder, deixando-nos com vontade de explorar mais sobre esse mundo e seus personagens. ~ Fernanda, Equipe ZSBR.
Sabemos que um dos grandes desafios de Rebel Moon sempre foi a consolidação do próprio universo e sua contextualização. Portanto, a maior preocupação era se haveria muitos elementos de Star Wars em Rebel Moon, uma vez que, inicialmente, foi pensado como spin-off deste universo. Contudo, nos surpreendemos. As referências apareceram mais como homenagens, do que como ponto de partida, o que foi ótimo para criar a sua marca e se tornar um diferencial nos filmes do gênero.
O universo se faz rico pela diversidade dentro do filme, e isso se deu pela fantástica direção de arte. Desta forma, as culturas expressas, as criaturas, os novos mundos, cada um com suas características, são sensacionais. No entanto, para a construção de novo universo, a pergunta é: “há elementos suficientes para a compreensão da história oferecida ao público?”.
Críticas
Assim como a narrativa na criação deste universo, a construção dos personagens na versão livre de Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo pode receber críticas. Apesar de os personagens serem ótimos, juntamente com as cenas de ação, há pouca narrativa para um universo em construção. Na perspectiva dos não-fãs, entendidos aqui como o público geral, é possível que afirmem “faltar elementos” nesta composição de um novo universo.
Quer dizer, as narrativas estão presentes no começo do filme, onde cria-se um motivo para a aventura começar, mas só retoma-se ela, no final. No meio, onde há o desenvolvimento da história, existe a apresentação dos personagens, que apesar de serem ótimos, não há aprofundamento, tal qual necessário. A apresentação deles é interessante, embora um tanto apressada, podendo prejudicar a conexão inicial com eles – que pode ser corrigida com a versão estendida –, mas você ainda deseja saber mais sobre seu passado.
Entretanto, será que o grande público tem conhecimento de uma versão estendida de Rebel Moon, que contará essencialmente com um melhor desenvolvimento dos personagens, como os fãs? Caso não, é possível que não entendam bem por que os personagens aceitam participar da aventura. Por que se sentiram compelidos a ajudar a Kora nessa aventura rebelde e suicida?
Para mim, com apenas os 25 minutos iniciais, Rebel Moon conseguiu superar um dos maiores empecilhos do gênero: o personagem principal. Kora, misteriosa e talentosa, me levou do começo ao fim (da primeira parte) a querer saber mais e mais do seu passado. O filme, talvez, falhe no que diz respeito aos companheiros de viagens dela, já que se sente a falta da trama e a conexão entre os personagens, que pelo momento é inexistente. Mas algo me diz que a versão do diretor corrigirá a maior parte das minhas dúvidas. ~ Gonza, Equipe ZSBR.
Contudo, apesar disso, Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo faz você querer ver a continuação da história. Inclusive, saber que a versão estendida virá antes do lançamento de Rebel Moon – Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes, apimenta ainda mais as coisas. Você não só se sente compelido a consumir a versão do diretor, com 1 hora a mais de duração, quanto se sente necessitado(a) de uma continuidade à história. Zack Snyder, mais uma vez, foi capaz de nos encher de expectativas, dúvidas e necessidades, tal qual sua marca registrada.
O que esperar?
Rebel Moon é um filme daqueles. Daqueles de Zack Snyder. Ele tem tudo que você pode imaginar e a construção necessária para uma narrativa épica. Desde a construção dos personagens a uma trilha sonora impecável, o filme te carrega para uma jornada de pouco mais de 2h de emoção, amizade, surpresa e reviravolta. ~ Lucas Gomes, Equipe ZSBR.
Zack Snyder, felizmente, não entrega nada menos do que seus fãs já esperavam. Um espetáculo grandioso em todos os termos. Pois, apesar de, logicamente, ser um filme visualmente extravagante, suas cenas épicas, tanto em relação às lutas, quanto às apresentações de novos planetas, levam a audiência a experimentar sentimentos, desde o deslumbramento à catarse. Por outro lado, também é uma peça intimista, com diversos personagens cujas histórias e dilemas podemos facilmente nos identificar. Dessa forma, consequentemente, passamos a torcer fervorosamente por essa aliança de rebeldes. ~ Raul, Equipe ZSBR.
Como de praxe, Zack sabe fazer com que você se sinta na pele do personagem, seja em seus momentos mais gloriosos ou, apenas, em situações cotidianas. Muito disso se deve ao excelente uso da trilha, que tem uma nuance diferente para cada membro daquele ecossistema. Sim, ecossistema. Como em todos seus filmes, Zack não quer apenas te apresentar uma história. Ele quer que você seja parte dela. E Rebel Moon é isso. Expansivo, grandioso e épico. Do jeito que ninguém faz como Zack sabe fazer. Em certos momentos, a câmera está tão bem colocada que é possível presenciar a cena de frente. Em outros, você é um espectador distante, que não faz parte do meio, mas é importante. Rebel Moon é o início de uma grande história. É arrebatador do início ao fim. Como definir? Simples. É épico. É Zack Snyder.
Por fim, temos um filme mais de fantasia que de ficção científica, elevados a um patamar extremamente difícil de alcançar, onde um diretor no auge de sua visão é capaz de criar, do zero, toda uma mitologia. Tudo para nos brindar com uma franquia que promete mudar o jogo dos filmes do gênero. Rebel Moon empolga e nos traz o apreço por um novo universo cheio de desafios. Empolga, e desperta a curiosidade para os futuros filmes desse novo universo. Apesar dos cortes e da sensação de faltar algo, não tira a empolgação, pelo contrário, a vontade de ver o corte do diretor e mais do universo é ainda maior.
Assinaturas Claras
Sobre o audiovisual, como era de se esperar, Zack cumpre na área visual, em todo sentido. A sua direção de fotografia e os efeitos especiais cativam o olhar, na maioria das vezes. A excelente ação e a coreografia são os pontos mais fortes de Rebel Moon. Contudo, Zack tanto sabe disso, que não poupou elogios e é completamente compreensível a escolha de cada palavra escolhida até aqui, em suas diversas entrevistas. Assistindo a Rebel Moon, concordamos com tudo. Rebel Moon é deslumbrante, e a envolvente trilha sonora de Junkie XL torna toda experiência mais cativante.
O filme é divertido, apesar da história densa e do sentimento de vingança e rebeldia no ar. As cenas de slow motion ficaram perfeitas e usadas nos momentos certos, tal como uma pintura de um quadro em movimento. Muitas vezes, ela te coloca dentro da cena, fazendo com que se sinta nela, outras vezes é usada como artifício para se admirar a cena artisticamente. Quem entende sua assinatura como marca registrada e busca a beleza nela, não se importa com a quantidade de vezes em que elas aparecem, só apreciam. – Sempre defenderemos o uso de câmera lenta! Não porque é Snyder, mas porque retratam justamente o que o diretor quer retratar. A partir do momento em que você se entrega às cenas, você se conecta também a eles.
O Enredo
Certamente, o enredo você já deve saber decor. A trama se desenrola com a chegada do Mundo-Mãe à Lua Veldt, colocando em risco a tranquilidade do lugar. Kora é uma soldada que já lutou pelo Mundo-Mãe, então conhece como tudo funciona. Assim, ela sabe que para serem livres é necessário lutar – ou morrer tentando. Ela reúne um grupo de guerreiros motivados, não pela redenção ou por um motivo nobre, mas por algo mais perigoso: a vingança.
O grupo é formado por Kora, General Titus, Nemesis, Darrian Bloodaxe, Milius, Kai, Gunnar e Tarak. Eles não são heróis, são rebeldes e são o necessário para enfrentar o Mundo-Mãe.
O vilão, contudo, é implacável! Daqueles que, desde o primeiro momento, você já agarra um ódio e quer ver se ferrar. Ele é a personificação total do mal. Zack sabe fazer vilão como ninguém. E Noble tem tudo o que precisa para ser um vilão inesquecível. Sobretudo pelo fato de não terceirizar suas ameaças, mas sujar as mãos ele próprio. Atticus Noble acredita que está fazendo o certo, lutando pelo Mundo-Mãe. O quão perigoso é o vilão que acredita ser o herói? Ele é perigoso e a linha do que é certo e errado está distorcida. No entanto, ele serve a um líder mais irreverente ainda, Balisarius.
Conclusão
Um ponto que deixa Rebel Moon ainda mais interessante foi assistir e lembrar das entrevistas dadas por Snyder e elenco, porque é uma imersão diferente. Compreender como cada ator influenciou seus personagens é um toque especial. Talvez, a narrativa adotada seja alternativa, porque não é linear. Zack é ousado e gosta de entregar a história de maneira despojada e inovadora. Logo, se prestar atenção direitinho, você entende a história perfeitamente, apesar de notar os recortes.
Para concluir, é perceptível a influência de Star Wars, como qualquer outro filme de ficção intergalática, de os Setes Samurais, pelas virtudes de cada membro e motivação inicial para a aventura, mas não a potno de serem “uma cópia”. Não há que se confundir influência com cópia, pois não há elementos suficientes! Fato é que Rebel Moon estende uma gama de opções para serem exploradas, com seus personagens, planetas, luas e sóis. É impossível não se empolgar minimamente com o filme.
Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo deixa inúmeras perguntas, que certamente serão respondidas tanto na versão estendida, quanto na parte 2. Dentre elas, o que levou General Titus a se rebelar? Como Tarak se endividou ao ponto de se tornar um escravo? Como Devra e Darrian Bloodaxe iniciaram sua revolta contra o Mundo-Mãe? Quem é a enigmática Nemesis? Como Kora chegou até a Lua Veldt e por que ela se rebelou?
Para finalizar, Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo desempenha bem o papel de ser um aquecimento para a Parte 2: Marcadora de Cicatrizes, e o “gancho louco” no final, prometido por Snyder, acontece. Percebemos, então, que a revolução está, apenas, começando. Esta é somente uma introdução do que, realmente, está por vir.
Rebel Moon é um começo promissor para um Universo que está sendo construído, e é capaz de despertar seu interesse para a novelização e a HQ que contará a história da Casa Bloodaxe.
Rebel Moon encantou, e com certeza é o início de uma longa história de amor com fãs no mundo todo. ~ Samuel, Equipe ZSBR.
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Muito bom!8/10 Muito Bom
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1 comentário
Quero assistir ja mesmo com a minha namorada. Estou com vontade demais, só me falta a namorada!