[+18] Mergulhando na atmosfera sombria da obra, mediante um olhar autoral através da lente de um iPhone
Snow Steam Iron é um curta-metragem de Zack Snyder, com narrativa visual impactante, cuja linguagem utilizada, o torna visceral. Foi através desta obra que passei a buscar todos os tipos possíveis de simbologias presentes em qualquer trabalho do Snyder. Afinal, este curta trata-se de um universo cinematográfico único e intrigante, que convida o espectador a desbravar uma narrativa visualmente poética, repleta de interpretações. Nesta crítica, vamos esmiuçar a simbologia presente em Snow Steam Iron, que apesar da duração, tem muito para contar e refletir. Assim, por meio de uma análise profunda, tentaremos compreender as diversas nuances que ele oferece, revelando camadas de significados que vão além do óbvio.
Lançamento: 20 de setembro de 2017
Direção: Zack Snyder
Produção: Wesley Coller, Jim Rowe, Deborah Snyder e Zack Snyder
Roteiro: Zack Snyder
Trilha Sonora: Tom Holkenborg (Junkie XL)
Gênero: Drama
Duração: 4 minutos e 16 segundos
Outras informações: A filha de Zack, Willow Snyder, esteve na equipe de departamento artístico, como maquiadora e cabelereira. Enquanto seu filho, Eli, fez parte da equipe de efeitos especiais.
Classificação Indicativa: +18
Sinopse: Uma prostituta constantemente abusada e torturada por um cliente, um policial brutal e sádico, decide deixar de ser uma mera vítima desamparada.
- Assista:
O que esperar?
Apesar dos seus pouco mais de 4 minutos, Snow Steam Iron conta a história de uma mulher subjugada e abusada, física e sexualmente. Ela decide se livrar das garras crueis de seu abusador, tanto quanto do ambiente hostil em que vive. Como já dissemos outras vezes, Zack aposta em demonstrar situações onde a mulher se vinga de seus algozes. A narrativa visual densa retrata essa passagem de forma poética. Assim, percebemos que a protagonista prefere ser presa, a continuar vivendo uma vida lamentável e sem esperanças.
Enredo
No início do curta, a protagonista está sendo preparada como uma gueixa para uma sessão de fotos estilo boudoir. Boudoir era um quarto no qual as mulheres se arrumavam após o banho, costuravam, passavam tempo com as amigas, entre outras atividades, ditas como “mais femininas”. As fotografias boudoir são mais pessoais, ensaios que expressam mais sensualidade e intimidade. Logo, o ensaio boudoir é um estilo de fotografia que busca fazer retratos de mulheres onde a sensualidade e a beleza são as principais protagonistas. No final, temos mais uma sessão de fotos, um mugshot de fichamento policial, terminando com a imagem do obturador da câmera fechando, sua identidade capturada e novamente aprisionada.
Contudo, no centro da narrativa, acompanhamos a sua trajetória em sua luta por liberdade, cansada de ser degradada e desumanizada pela sociedade ao seu redor. Ela, enfim, decide finalmente fazer justiça aos seus opressores, apenas para ser colocada em outro estado de cativeiro.
Sem falas ou nome definido, ela se torna um arquétipo da força interior e da determinação, buscando sobreviver e encontrar seu lugar em um mundo hostil. Sua jornada é marcada por desafios, sofrimento e perdas, mas também por lampejos de esperança e resiliência.
Detalhes Visuais que enriquecem o curta
1 A Coroa de Louro
Voltando à primeira cena, a personagem de Victoria Jacobsen apresenta uma dicotomia que resume, basicamente, o enredo do curta. Ela usa uma coroa de louro dourada, símbolo da vitória e do triunfo, cujas folhas de louro, além de trazerem paz de espírito, atraem prosperidade e fartura. Na cena, ela tenta tranquilizar a personagem de Samantha Win sobre o que a aguarda, como um símbolo de inocência e submissão. Contudo, não sabemos se ela era uma facilitadora dos abusos que aconteciam naquela casa, ou também era uma vítima que não lutava contra aquilo.
Na sequência, ela aparece despida e morta no asfalto, como se tivesse sofrido abuso sexual, uma vez que está com os pulsos amarrados. É como se o curta nos dissesse que quem se submete ao que o mundo nos impõe, está fadado ao fracasso.
2 The Goddess (A Deusa)
Na cena posterior, um policial que deveria proteger todos os cidadãos e manter a ordem, aparece aceitando um dinheiro de um senhor que, aparentemente, é quem gerencia o local onde as mulheres estão confinadas e sujeitas a todos os tipos de abuso. Aqui, claramente, está mais uma crítica social de Snyder, contra a corrupção.
Tais policiais estão na lateral de um Buick, uma divisão da fabricante de automóveis de luxo da General Motors, com um ornamento de uma mulher nua com uma echarpe. Pesquisando, descobrimos que tal ornamento chama-se “The Goddess” (“A Deusa”), o qual dizem simbolizar a famosa dançarina Isadora Duncan, que faleceu em 1927.
Aparentemente, em Nice, França, no dia de sua morte, ela usava uma longa echarpe enrolada no pescoço, presente dado por sua amiga Mary Desti. Mary teria a aconselhado a se agasalhar, já que andaria em um carro conversível, o Amilcar CGSS de Benoît Falchetto. Mas Isadora recusou-se, usando apenas a echarpe. Num bizarro acidente, a longa echarpe ficou presa nas rodas do veículo, puxando-a para fora do carro e quebrando seu pescoço. Isadora ainda foi levada ao hospital, mas chegou morta.
É curiosa a escolha do ornamento, considerando a forma como a personagem de Victoria Jacobsen está no chão, com os seios à mostra e os olhos abertos. Mas bem interessante do ponto de vista poético, visto pelo suborno que o policial recebeu. Dá a entender que após isso, seu trágico fim seria, simplesmente, encoberto.
3 Shamisen
Na cena que retrata o ensaio fotográfico de boudoir, a personagem de Samantha Win posa com um shamisen, um instrumento musical japonês com três cordas, cuja caixa de ressonância tem um tampo de pele de gato ou cobra.
O interessante desta escolha peculiar é que o gato, no Antigo Egito simbolizava o sagrado, por incorporarem a figura da Deusa Bastet, guardiã do lar, da fertilidade e do amor, enquanto a cobra simbolizava a sabedoria, a perspicácia e o pecado. Tal dicotomia e ampla gama de significados conecta-se novamente ao sentimento que o curta quer passar, o de usar a sabedoria para buscar sua liberdade, ainda que através do pecado.
4 Copo d’água
A cena do ensaio alterna-se com a qual a protagonista está sendo presa, apresentando o obturador da câmera e um copo com água até a boca. A interpretação remete ao estopim da personagem, sob a ótica dos seus próprios motivos que a levaram a tal. Temos, dentre as cenas, uma agressão física e um balde com água em movimento, fazendo a conexão que a violência que sofria a fez ‘transbordar’.
5 378, 06 e 256
Na prisão, sua placa de identificação apresenta o número 378, 06 e 256. Curiosamente, o 378 representa o autocuidado, que contribui para o seu crescimento seja em questões de auto-confiança, seja em suas habilidades. Já o número 256 significa que ‘chegou a hora’, remetendo ao copo transbordado anteriormente. E, por fim, o 06, simboliza a busca por relações significativas, além de apontar a necessidade de desenvolver diplomacia para resolver conflitos. Neste sentido, a sua busca pela liberdade, independente de qualquer outra prisão em que estiver, pois lhe daria a paz que procura.
6 Garrafa, Machado, Arma e Cassetete
Percebemos que o abusador chamou a polícia, quando a protagonista reage aos abusos, jogando a garrafa contra seu rosto. Este é um momento emblemático, porque seu opressor bebeu, antes de proferir cintadas nas costas dela. Assim, consequentemente, ela já sabe que seu destino é ser presa, então ela opta por continuar reagindo e se vingar de todos que colaboraram para o seu sofrimento até ali.
Dando sequência a esta cena, vem a do machado em que ela desvia do golpe, que acerta um policial. O machado pode ser interpretado como um símbolo de poder, força e ação. Pode representar a capacidade de cortar os obstáculos, superar desafios e alcançar objetivos, exatamente o que a protagonista faz. Assim, é curioso que para buscar a sua liberdade e como reação pela sua auto-defesa, a protagonista recorre ao uso do machado e da arma, pois esta segunda representa o poder, a energia e a responsabilidade que possui em suas ações e escolhas.
No entanto, para o seu próprio abusador, ela optarpelo cassetete primeiro, como se nos mostrasse ela pagando a ele ‘na mesma moeda’, uma vez que ele como cliente, possivelmente subornava os policiais.
7 Dentes quebrados
Segundo a Bíblia, os dentes são frequentemente mencionados como símbolos de força e poder. Eles representam a capacidade de lutar e se defender. Além disso, também faz referência como símbolos de julgamento e punição divina. Não é de causar surpresa quando por uma cassetada no rosto de seu abusador, a protagonista lhe arranque os dentes. Tal cena também lembra, em conceito, a luta de Kora e Noble no final da parte 1 de Rebel Moon, a Menina do Fogo, em que ela arranca os dentes com o cajado de osso do próprio Noble.
8 Mulher com cabeça decepada em mãos
Entre as cenas de abuso físico, em que a protagonista é submetida, um dos frames chama atenção: A foto em preto e branco de uma mulher nua e loira, segurando a cabeça decepada de um homem. Não é a primeira vez que Snyder usa o conceito da mulher com a cabeça de um homem em suas mãos, para mostrar a força feminina. A foto da Mulher Maravilha ao lado dos guerreiros, no pós-guerra, refere-se à história do Zack, antes da Patty Jenkins assumir o filme.
No final de Liga da Justiça, após ouvir várias vezes do Lobo da Estepe que a Mulher Maravila era dele, ela responde que não é de ninguém. Na sequência, ela corta a cabeça dele. Mais recentemente, um poster da animação de Twilight of the Gods que Zack autografou, também apresenta a personagem Sigrid com uma cabeça decepada em mãos, mostrando que Snyder tem um desfecho sempre trágico para os abusadores de mulheres.
Outros ângulos da mesma cena, em Snow Steam Iron, aparecem conforme a narração da reação da protagonista avança, mostrando que a interpretação mais acertiva é a de que ela alcançará sua liberdade desta forma.
9 Peixe no Balde
Novamente, o que chama a atenção, durante a alternância destas cenas, é a figura do peixe no balde, que reforça o momento da liberdade da protagonista. Até então, ele aparecia no fundo do balde, mas na cena definitiva, em que ela mata seu algoz, ele está quase na superfície. Esta é uma tomada poética, sem dúvidas.
Entretanto, na cena do balde com água inicial, vemos a água esparramada sobre o piso. O significado mais comum da água, sobretudo para a espiritualidade, é de emoção, purificação e renovação. O fato dela estar derramada, provavelmente pelo movimento do peixe dentro do balde, não só nos remete ao sentimento da busca pela liberdade e por consequência de uma renovação, como da pureza perdida contra uma realidade caótica.
10 Obturador da Câmera
Quando o obturador da câmera é ativado e o flash é disparado, a mulher nua que segurava a cabeça decepada desaparece. Esta é uma clara alusão de que ela representava a fragilidade da protagonista, bem como sua, enfim, liberdade conquistada. A cena se encerra com a apresentação do nome ‘Lin Woo’ na Placa de Identificação, já com a protaginista na prisão, com ela dando um sorriso lateral de satisfação. É importante destacar, aqui, que apesar do nome ter aparecido na primeira metade do curta, a cena era posterior aos acontecimentos. Logo, a partir deste ponto em diante, ela ‘ganha’ um nome, ou seja, resgata a sua individualidade. Talvez, essa seja a sua maior liberdade e o motivo pelo qual ela não apresenta arrependimentos, tampouco preocupações quanto a estar sendo presa.
Mais do que apenas um Curta
O curta apresenta na cena inicial três grandes palavras em negrito, acompanhadas de uma imagem justaposta para cada uma.
A palavra Snow (Neve) apresenta a imagem de um balde de água abrigando um peixe exótico. “Neve” é a forma cristalina da água, suave e delicada, aprisionada em seu estado congelado. O peixe exótico, confinado em um pequeno recipiente, simboliza uma alma bela e rara, enredada por um ambiente opressivo e sufocante. A neve, como símbolo central, evoca o frio, o isolamento e a desolação, mas também representa pureza e esperança de redenção. Este elemento cria uma atmosfera opressiva que é tanto um reflexo da brutal realidade da protagonista, quanto uma metáfora para a transformação e mudança possíveis.
Já Steam (Vapor) aparece seguida das costas de uma mulher sentada na beira da cama. A mulher à beira da cama, destinada a ser uma prostituta para clientes, representa a inocência transformada em mercadoria pelo chefe de polícia brutal e abusivo. A palavra “vapor” evoca seu ponto de ebulição proverbial, simbolizando também outra forma de água, ansiosa por escapar. O vapor, ainda, é um lembrete da transitoriedade da vida e da efemeridade dos momentos.
Enquanto Iron (Metal) apresenta um homem uniformizado espancado no chão com uma arma apontada para ele. À medida que avançamos no curta-metragem, essas associações de palavras e imagens tornam-se muito mais claras. “O metal”, naturalmente, é o material frio e preciso de uma arma, mas também encarna a determinação firme da protagonista.
Curiosidades
Samantha Win, que interpreta a protagonista, nasceu em Barrie, Ontário, em uma família sino-canadense. A palavra “sino-canadense” é um adjetivo que se dá a filhos de um casal chinês e canadense. Por coincidência, ou não, Autumn era chinesa e tinha cidadania americana, desde quando foi adotada por Snyder. Em um exercício catártico, após a sua morte, em 12 de março de 2017, para lidar com um período emocionalmente difícil, ele sentiu a necessidade de trabalhar e ser criativo. Então, decidiu reunir alguns familiares e amigos para filmar um curta-metragem em um único fim de semana. Esta foi a sua primeira filmagem, depois de se afastar da direção de Liga da Justiça.
Vale constar, aqui, que o anúncio de seu afastamento das gravações de Liga da Justiça, aconteceu através de uma entrevista ao site “The Hollywood Reporter”, em 22 de maio de 2017. Mas, é possível que a decisão tenha sido no dia 20 de maio do mesmo ano. Isso, porque a confirmação da sua Versão do Diretor de Liga da Justiça, saiu exatos 3 anos depois, em 20 de maio de 2020. A conexão é mais arrasadora ainda, quando partimos do ponto de que seu lançamento só foi possível, após uma campanha massiva dos fãs pedindo por ele. Junto a ela, então, esteve a divulgação para arrecadação de fundos à Fundação Americana para a Prevenção do Suicidio (AFSP).
Minhas Impressões
O curta se destaca pela densidade de suas simbologias e pela profundidade temática. Logo nos primeiros frames, somos imersos em uma Nova York coberta de neve, cenário que serve como pano de fundo para a história e introduz elementos multifacetados. Da mesma forma, a luta da protagonista por liberdade em uma cidade opressiva é um reflexo universal do conflito entre o desejo de individualidade e as forças que tentam suprimir essa liberdade.
Snow Steam Iron vai além do entretenimento e nos convida a refletir sobre temas universais como a luta pela liberdade, a opressão, a esperança e a redenção. A obra nos confronta com a fragilidade da vida e a importância de aproveitar cada momento, mesmo em meio às dificuldades. Dessa maneira, a busca por um significado em um mundo caótico e a resiliência do espírito humano também são explorados com maestria por Snyder. Por fim, ao meu ver, a protagonista, em sua jornada árdua, serve como um lembrete de que, mesmo nos momentos mais sombrios, a esperança e a força interior podem nos guiar em busca de um futuro melhor.
Cenário
A cidade, por sua vez, retratada como um labirinto de becos escuros e úmidos, simboliza os perigos e obstáculos que a protagonista enfrentam em sua árdua caminhada. A luz contrastante, presente em diversos momentos, intensifica a tensão e destaca os instantes de clímax, guiando o olhar do espectador para os elementos mais relevantes da cena.
Produção
Filmado inteiramente com um iPhone 7 Plus, Snow Steam Iron desafia as convenções da indústria cinematográfica e demonstra que a criatividade e a ousadia de Zack Snyder pode superar limitações técnicas e novas formas de expressão. A escolha por um dispositivo móvel contribui para a estética crua e realista do curta, intensificando a sensação de imersão do espectador na história, amplificando a atmosfera sombria e opressiva da narrativa. Aparentemente, ele queria se desafiar com novas variáveis e literalmente olhar para o cinema através de novas lentes. Essencialmente, foi uma abordagem de volta ao básico, onde o diretor quis nos lembrar novamente que a parte mais importante da narrativa é a história. Assim, é a democratização do poder do cinema para que qualquer pessoa possa se tornar um cineasta ou um contador de histórias visuais.
A propósito, Zack utilizou acessórios relativamente acessíveis como o Beastgrip Pro e o gimbal móvel DJI Osmo, filmando com o aplicativo de câmera Filmic Pro, o curta. Snyder, dessa maneira, provou que nossa visão e imaginação nunca deveriam ser limitadas pela câmera que usamos.
Já a trilha sonora original, idealizada pelo próprio Snyder e composta por Junkie XL, utiliza sons ambientes da cidade e melodias melancólicas para criar uma atmosfera imersiva e tensa, acompanhando a jornada da protagonista e intensificando seus momentos de sofrimento e esperança.
Estilo Visual
Com a ajuda de amigos e familiares, o curta apresenta uma estética densa e visceral, característica do diretor. A câmera lenta, que se traduz em uma experiência sensorial única, os close-ups e os ângulos inusitados são marcas registradas do estilo visual de Snyder. A paleta de cores fria e escura, predominante na narrativa, reforça a atmosfera opressiva da cidade, enquanto a trilha sonora melancólica composta pelo próprio diretor guia as emoções do público ao longo da história. Além delas, Snow Steam Iron conta com momentos violentos realçados por tons de vermelho, que contribuem para a intensidade emocional e visual da obra.
Recepção e Impacto
Snow Steam Iron teve uma recepção regada de entusiasmo por críticos e fãs, que elogiaram a capacidade de Snyder de contar uma história poderosa e complexa em um formato tão curto. Pudera! A originalidade, criatividade e impacto emocional do curta consolidaram de vez a reputação de Snyder como um diretor visionário. O lançamento na plataforma VERO, onde Snyder frequentemente interage com seus fãs, aumentou o burburinho e o interesse, proporcionando uma experiência única para os espectadores.
Conclusão
Snow Steam Iron é mais do que apenas um curta-metragem. O curta se destaca sendo singular e intrigante, capaz de despertar a curiosidade e a reflexão do espectador. Através de sua linguagem visual poética e simbólica, Zack Snyder nos convida a desbravar um universo cinematográfico único, onde a arte se transforma em uma ferramenta poderosa para explorar a complexa natureza humana. Dessa forma, Zack nos presenteia com uma experiência cinematográfica autoral e memorável. E para finalizar, nos deixa com questionamentos e reflexões que perduram muito além dos seus curtos quatro minutos.
Fonte: [1]
Portal Zack Snyder • BR: De fã para fã
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