“A Cor Púrpura”, para muitos, é um clássico do cinema e não sabem o que esperar desse remake. Tanto essa versão, quanto a original, em meados da década de 80, são baseados em um livro homônimo, de 1982. Porém, hoje, não falaremos do livro, mas do musical.
Quando você pensa em situações tristes, você tem vontade de cantar ou ouvir uma música? E se a sua vida está indo, cada vez mais, ladeira abaixo, ainda sente vontade de indagar a Deus sobre a sua existência ou o porquê de nada dar certo? Se você é uma pessoa cristã e segue os preceitos da sua religião, vai se interessar. No entanto, se você não tem religião ou não acredita em Deus , mas adora um filme triste esse filme é pra você.
- Trailer:
- Sinopse: Estrelado por Fantasia Barrino, vencedora do Grammy, o público acompanhará, por meio de números musicais grandiosos, a jornada da protagonista Celie, que após ser separada de sua irmã Nettie (Halle Bailey) e seus filhos, enfrenta a vida com um marido abusivo, Mister, interpretado por Colman Domingo. O elenco também conta com Taraji P. Henson no papel da cantora Shug Avery, e Danielle Brooks, indicada ao Oscar por sua performance como Sofia.
Minhas Impressões
A Cor Púrpura aborda situações que ninguém gostaria de passar: abuso sexual infantil, relacionamento abusivo e racismo são os principais exemplos. Contudo, dessa vez, para tentar reduzir a tragédia da vida de suas protagonistas, os produtores usaram a música. Mais exatamente, a música gospel.
O livro é baseado em cartas escritas a Deus, por uma menina de 14 anos. Portanto, toda a trilha sonora faz todo o sentido. Entretanto, com relação a elas, é válido dizer que elas rolaram em situações que não pediam, apenas com o intuito de tentar tirar um pouco o peso das questões sérias da obra. Pode ser que isso desagrade algumas pessoas, apesar de grande parte delas serem excelentes.
Outro ponto é que prega muito alguns preceitos das religiões cristãs, como, por exemplo, o perdão (divino), em momentos que pessoas comuns jamais conseguiriam. Dessa forma, não é impossível sair do cinema sabendo que no lugar de Celie, a nossa heroína, não seria capaz de perdoar as pessoas cruéis que passaram por sua vida.
Na parte de maquiagem e de figurino, a produção também sobressai. Como A Cor Púrpura salta bastante no tempo, podemos ver bastante como a moda foi se modificando ao longo do tempo, o que é bem interessante do ponto de vista histórico.
Por fim, não podemos deixar ‘passar em branco’ a participação especial da atriz Whoopi Goldberg, que apenas com alguns minutos na tela, chamou bastante a atenção, visto que no filme de 1985 ela viveu Celie, nossa protagonista.
Conclusão
Isto posto, caso você já tenha assistido ao original, vale a pena ir ao cinema e compará-los para tirar as suas próprias conclusões. Todavia, se ainda não assistiu, ou não lembra, recomendo que assista novamente, só assim será mais fácil analisá-lo.
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