Somos todos palhaços
Coringa: Delírio a Dois tem chances de se tornar uma das maiores bilheterias do ano. Mas, será que ele é um filme que pode se destacar no meio de tantos outros e sobreviver sem meras comparações com o longa anterior? É dele mesmo que falaremos mais a seguir.
Neste ano, o nosso amado e odiado vilão, vivido por Joaquin Phoenix, retorna ao cinema com a ajuda da mega atriz e cantora Lady Gaga, para um pseudo-musical sobre um dos palhaços mais famosos da HQ.
- Trailer:
- Sinopse: Nesta sequência, Arthur Fleck está institucionalizado em Arkham à espera do julgamento por seus crimes como Coringa. Enquanto luta com sua dupla identidade, Arthur não apenas se depara com o amor verdadeiro, como encontra a música que sempre esteve dentro dele. O filme também é estrelado por Lady Gaga, Brendan Gleeson, Catherine Keene e Zazie Beetz.
Minhas Impressões
Como, dessa vez, o protagonista se apaixona por uma mulher que conhece no coral da prisão e, por conta dessa sessão do coro, se imagina sendo um ídolo, foi bem fácil criar em sua imaginação cenas onde ele era um apresentador e cantor de sucesso. Em seus devaneios, sempre tem, como parceira de palco e vida, a nossa diva Harley “Gaga” Quinn. Entretanto, embora essas cenas de cantoria tenham como inspiração e, até mesmo, referências aos filmes do gênero musical, nesse quesito ele realmente deixa muito a desejar. Um filme de um drama comum bastaria.
Era perceptível que o ator não é especialista em musicais, exatamente por não ser um exímio vocalista. Entretanto, em suas cenas com a cantora, ela realmente salva o ator de passar mais vergonha. E tudo bem, porque talvez fosse essa a intenção. Porém, em suas cenas solo, além das músicas serem um tanto chatas, em determinadas situações são realmente desnecessárias. Lady Gaga faz um bom trabalho em fazer uma personagem alucinada, já que no início de sua carreira, como cantora, muitos a odiavam por ser estranha e diferente.
Outro ponto negativo é o roteiro não seguir muito a HQ em que os dois se conhecem, como em A Piada Mortal, onde Harley era a psiquiatra do Coringa. Dessa vez, Harley era apenas uma fã obcecada pelo assassino Joker. Ademais, suas 2h20 de duração são desnecessárias e, definitivamente, quase 20 minutos do filme não fazem muita diferença. A conclusão a que chego, é que foi cansativo.
No entanto, em relação à Arlequina, a maquiagem está de parabéns. De uma forma bem discreta e minimalista, conseguiram mostrar bem os dois lados da moeda, que representa bem a personagem. Em determinadas situações, é fácil notar que a atriz sequer usava maquiagem, sendo perceptível as olheiras e imperfeições. Contudo, quando nossa aprendiz de vilã se vestia para chamar a atenção, ela conseguia.
Conclusão
De maneira geral, no geral Coringa: Delírio a Dois fica a desejar, já que determinadas cenas do trailer simplesmente não aparecem no filme. Acredita-se que o filme possa ter dois finais diferentes. Só não se sabe se realmente o final será igual para todos que forem ao cinema assisti-lo. Assim, parece que, até o fim, muitos trouxas foram enganados, o que parafraseando uma faixa do início do filme, soa coerente, afinal “Somos todos palhaços”.
Por fim, se você gosta de musicais, ou dos personagens da DC, vá ao cinema e confira Coringa: Delírio a Dois para tirar suas próprias conclusões. Fico esperando sua devolutiva.
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