Você por acaso já ouviu aquela famosa frase: “Elvis não morreu”? Pois bem, isso é o que parece para o diretor Baz Luhrmann. Então, se você é fã do cantor pode ficar feliz com essa biografia.
- Trailer:
- Sinopse: Desde a sua ascensão ao estrelato, o ícone do rock, Elvis Presley, mantém um relacionamento complicado com seu enigmático empresário, Tom Parker, por mais de 20 anos.
O Enredo
Com uma narração muito ousada e contada pela visão do “antagonista”, o filme traça a carreira e pouco da biografia do maior ídolo do rock americano. O filme narra o início de seu sucesso, na década de 50, passando pelo exército, seu casamento com Pryscilla e o nascimento de sua filha, Lisa Marie, até a sua morte, em 1977. A trama possui quase 3 (três) horas de duração.
O filme “Elvis” começa contando a sua vida artística, a partir dos anos 50, quando ele foi descoberto por uma gravadora conhecida por gravar apenas “músicas de negro”. Embora fosse branco, lhe deram a possibilidade de promover o estilo de música que amava e fazer pequenos shows, em rádios e afins.
Elvis vem de Memphis, uma cidade do sul dos Estados Unidos. Nessa época, as cidades sulistas eram muito conservadoras e segregacionistas e, por este motivo, existiam divisões claras nos meios de comunicação. Por exemplo, o que podia tocar na TV era música bem comportada e “de brancos”. Além disso, existia a divisão quanto ao que deveria ser banido, por ser considerado perigoso.
O que esperar?
O diretor tenta nos passar o espírito rebelde do cantor, em não querer se prender às regras estritas da TV e da própria sociedade, indo em busca do que realmente amava fazer. Também mostra a loucura das fãs, por conta de seu requebrado e o seu famoso apelido de “Elvis, the pelvis”.
Quando ele é obrigado a ser retirado de cena, passa dois anos servindo no exército, na Alemanha. Com isso, o diretor tenta nos mostrar um pouco mais da vida pessoal do cantor, como por exemplo, o interesse dele pela sua companheira.
Quando retorna do exército, podemos ver um Elvis um pouco mudado, tentando colocar novamente sua carreira no eixo. Eis que somos apresentados à luta pessoal dele em se manter fiel a quem é e aos seus verdadeiros interesses. Além disso, o diretor apresenta alguns obstáculos a serem vencidos por Elvis.
Análise Crítica
Contudo, o filme conta com atuações espetaculares de Tom Hanks, como seu Manager, Coronel Parker e de Austin Butler, no papel principal. Quando se compara o verdadeiro Elvis ao ator, podemos ver que Austin conseguiu retratar, fielmente, os seus trejeitos de Elvis, no palco. Tanto na década de 50, quanto na de 60 e 70, como também na voz e o jeito de falar, totalmente iguais. Já Tom Hanks, como sempre, nos apresenta uma atuação impecável. Mesmo que, dessa vez, fuja dos típicos mocinhos certinhos e bonzinhos, fazendo o papel de um homem muito ambicioso, manipulador e que faz de tudo pra manter o controle sobre sua mina de ouro. Para alguns, é provável que os dois atores possam concorrer ao Oscar do ano que vem, nas categorias de melhor ator e melhor ator coadjuvante, respectivamente.
Minhas Impressões
Como o filme conta a trajetória de uma lenda do Rock, não podemos esquecer de comentar sobre a trilha sonora. Ela é composta, majoritariamente, por seus maiores sucessos e alguns clássicos do Blues, Jazz, música gospel americana e, até mesmo, Rock. ~ Um exemplo disso, é a apresentação de Liitle Richard, num pequeno clube.
Entretanto, mesmo com esse acerto nas escolhas das músicas, encontramos uns pequenos erros. Em determinadas cenas, toca-se Hip Hop. De certa forma, suponho que, na visão do diretor, considere o hip hop, uma “música negra” e de revolta. Talvez, por isso, e pela sua temática, achou que poderia se encaixar bem, afinal o filme trata da política da segregação social do país. Porém, isso acaba não combinando com a obra, porque esse tipo de música só foi surgir décadas depois, em meados de 1980. No entanto, a obra conta com maestria as maiores influências do cantor!
Não podemos nos esquecer, também, de comentar sobre um pouco mais da parte técnica. O roteiro é bem escrito, a direção é correta. Contudo, ainda encontramos pequenos errinhos de edição em algumas cenas.
Conclusão
Em suma, o filme é excelente! Se você também gosta de Rock ou se não gosta, mas tem interesse em conhecer mais sobre o homem que revolucionou a música, fazendo a união do melhor das “músicas negras” e da “música branca”, vá com o coração aberto ao cinema e divirta-se!
Por fim, para concluir, Elvis, até hoje, é o cantor solo que mais vendeu álbuns no mundo todo e o mais imitado, nos Estados Unidos.
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