Uma pergunta: Você já teve coragem de lutar por alguma causa ou por alguém? Pois é nisso que o filme “Mais que Amigos” aposta.
O nosso protagonista Bobby Leiber, vivido por Billy Eichner (ator e dublador) é um influenciador sarcástico e militante pelos direitos LGBTQIA+, nos Estados Unidos. Ele leva uma vida bem solitária até que, em uma noite, sua vida vira de cabeça para baixo, ao conhecer Aaron, personagem feito por Luke Macfarlane (Brothers and Sisters). Sim, hoje fomos presenteados com uma Cabine especial, então se não é sua praia, volte duas casas. Aos que curtem a temática, aproveitem a crítica!
- Trailer:
- Sinopse: Mais que Amigos é uma comédia inteligente, envolvente e sincera sobre como é difícil encontrar outro ser humano minimamente tolerável para toda a vida. Um filme que só poderia ser concebido pela parceria da mente cômica e implacável de Billy Eichner (Billy on the Street, O Rei Leão (2019), as séries Difficult People e American Crime Story: Impeachment) com a habilidade de dirigir e emplacar sucessos dos cineastas Nicholas Stoller (Vizinhos, Ressaca de Amor) e Judd Apatow (A Arte de Ser Adulto, Descompensada, Doentes de Amor).
Minhas impressões
Mesmo tendo umas cenas um pouco mais adultas, o diretor Nicholas Stoller (Vizinhos e Vizinhos 2) mostra de forma leve, movimentada e cheia de estereótipos, a vida divertida (ou não tão divertida assim) de um homossexual que passou por poucas e boas, até se encontrar.
Embora o filme seja uma comédia romântica, podemos ver, em determinados momentos do longa, cenas muito sérias. A narrativa se pauta nos sentimentos dos personagens, mostrando que nem tudo é tão belo e maravilhoso como parece, independentemente das situações negativas estarem no passado ou no presente de nossos protagonistas. Nessas cenas, podemos ver uma entrega total dos atores, que se empenharam para passar aos espectadores, os problemas comuns dos adultos, independentemente da sexualidade.
A comédia fica, bastante, por conta dos personagens coadjuvantes e com os estereótipos criados pela sociedade de como é a cultura “queer”. Em determinadas cenas, como a que os protagonistas se conhecem, é claramente perceptível como os que não estão dentro da cultura LGBTQIA+ os enxergam. Provavelmente, algumas pessoas se sentiriam ofendidas com o estereótipo, porém, não sabemos se a intenção é só mostrar essa visão que, supostamente, os héteros têm desse grupo ou se é uma forma de demonstrar como “ser estereotipado é irritante”.
Conclusão
Outra situação apresentada é a militância. Podemos ver que o protagonista faz parte das pessoas que lutam pelos seus direitos, contudo o filme nos faz pensar até que ponto isso é aceitável e quanto passa dos limites. Por exemplo, em determinadas cenas, os próprios personagens acham chato e excessivo a forma como se comporta Bobby. Devo frisar que eles não acham errado, apenas acham exagerado.
Se você é acostumado com dramas ou filmes do gênero BL, sabem que esse tipo de filme, geralmente, tende a ser dramático e extremamente romântico. Entretanto, esse filme foge dos padrões ao ser definido como comédia romântica. Então, se você for ao cinema esperando o padrão, não vá. Só vá se você gostar de “Boys Love”, tiver a mente aberta e estiver disposto a fugir das comédias românticas heteronormativas e comuns.
Já conhece o nosso Portal no Twitter? Confira nossas Cabines de Imprensa
e Críticas do Portal sobre as Obras do Snyder! Acesse, também, o nosso site anexo, UmDCnauta,
para ficar por dentro das principais notícias das produções cinematográficas!
Descubra mais sobre Portal Zack Snyder BR
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.