OFF | Crítica sobre “O Exorcista: O Devoto”

“O Exorcista: O Devoto” é o mais novo longa da franquia de filmes de terror clássicos. Preparados para uma bomba de sincericídio? Vamos lá!

• Trailer:

• Sinopse: O Exorcista – O Devoto conta a história de Victor Fielding (Leslie Odom Jr.), pai que criou sozinha sua filha Angela (Lidya Jewett, série Good Girls). A vida da família é alterada para sempre quando Angela e sua amiga Katherine (Olivia O’Neill) desaparecem na floresta e retornam três dias depois, sem memória do que aconteceu com elas, e logo uma série de eventos aterrorizantes são desencadeados.

O que esperar?

Para começar, todas as obras que incluem sessões de exorcismo, como tema central, o procedimento costumeiramente ocorre dentro do catolicismo. Entretanto, desta vez, mostrar como outras religiões enxergam a existência de demônios no corpo humano e como são as suas sessões, foi o foco dos diretores. Embora seja fácil enxergar essa ideia de forma positiva, a execução não foi tão perfeita assim.

Minhas Impressões

No início de “O Exorcista: O Devoto”, Victor, um fotógrafo americano que tinha ido tirar férias com sua esposa grávida no Haiti após um terremoto, deve escolher entre salvar sua esposa ou sua filha que estavam em perigo iminente de morte. Neste sentido, durante essa parte, sua esposa é abençoada por uma moça que segue uma crença de matriz africana. E isso é interessante, porque na parte principal do filme, o exorcismo poderia ter sido feito de forma alternativa, usando, como heroína, a sacerdotisa dessa religião. Contudo, optaram por não fazer isso, portanto tudo de errado que poderia acontecer, aconteceu. Para concluir, sinceramente, essa parte muito mal estruturada e passível de risos.

Como ponto positivo, as atrizes da primeira película fizeram pequenas participações. Mesmo não sendo participações maravilhosas para os fãs ávidos do original, equivaleu a um mega presente! Porém, tudo tem dois lados. Da mesma forma que “O Exorcista: O Devoto” tem pontos positivos, como defender a liberdade de crenças, também tem suas falhas. O elenco infantil, por exemplo, é risível em determinadas situações. Os momentos de possessão mais pareciam ataques epiléticos (sem ofensas). Contudo, o elenco adulto ainda protege a obra do desastre total.

Cito, também, que os famosos “jumpscares” estão escassos. Todavia, os maiores sustos acontecem nas horas em que menos se espera. ~ Confesso que levei um onde, literalmente, pulei da cadeira.

Por fim, os primeiros 40  minutos de “O Exorcista: O Devoto” prometiam algo que, infelizmente, não foi entregue. Durante o  filme, observamos uma certa enrolação para o desenvolvimento do seu objetivo central acontecer. E, francamente, isso fez com que o longa ficasse extremamente cansativo, o que é uma pena!

Conclusão

No mais, e sem mais delongas, “O Exorcista: O Devoto” fica na média. Existem obras do gênero melhores e mais criativas, porém é esperável os espectadores saírem do cinema, com a sensação de que os diretores não fizeram mais que a obrigação. Fazer um filme que nem todos odeiem é muito difícil e pelo menos isso eles conseguiram. Para finalizar, sempre bom lembrá-los de irem com poucas expectativas, se não quiserem detestá-lo.

“O Exorcista: O Devoto” estreia dia 12 de outubro de 2023.

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