Chega aos cinemas de todo o país “Patos“, mais uma dentre tantas animações que surgem durante o período das férias escolares. Mas será que esta, em especial, é a oportunidade ideal para levar toda a família ao cinema? Confira abaixo minha opinião sobre tudo isso, e mais um pouco.
- Trailer
- Sinopse: Com roteiro de Mike White (Escola do Rock), o criador da série The White Lotus, Patos! apresenta uma aventura inédita que acompanha a saga da família de patos Mallard, que está um pouco refém da rotina. Enquanto Mack (Sérgio Stern), o pai, se contenta em manter sua família segura nos arredores de um lago da Nova Inglaterra, Pam (Priscila Amorim), a mãe, está ansiosa para agitar as coisas e mostrar a seus filhos – o adolescente Dax (Sam Vileti) e a patinha Gwen (Melinda Saide) – o mundo inteiro. Quando uma família de patos migratórios aterrissa em seu lago com histórias emocionantes de lugares distantes, Pam convence Mack a embarcar em uma viagem em família repleta de aventuras e situações engraçadas.
Minhas impressões
Animações sempre foram uma ótima maneira de contar histórias, independente da faixa etária que se busca alcançar. Patos é a prova viva disso, possuindo o potencial de entreter de forma despretensiosa tanto a criançada, quanto os mais velhinhos como eu, por mais couraçados que nossos corações porventura possam estar, a esta altura da vida.
O longa narra, de maneira simples, uma família de patos que sai em uma aventura para a Jamaica, apesar da inicial relutância do pato progenitor. Consequentemente, acompanhamos diversas e divertidas confusões que eles enfrentam ao longo do caminho. Desta forma, a mensagem principal do filme, apesar de simples, torna-se eficaz.
Com a insegurança que vivemos, a monotonia é algo deveras atraente, onde sempre podemos “desperdiçar nossas horas de forma indiferente”. Enfrentar nossos medos e sair de nossa zona de conforto é algo, cada vez mais, essencial para muitos que enfrentam problemas como, por exemplo, o isolamento social.
Nessas horas, um filme como “Patos”, vem a calhar. Não apenas para arrancar risadas das crianças, mas também para, quem sabe, fazer com que possamos refletir acerca do porquê. Ou, possivelmente, talvez, não nos sentirmos aptos a compreender o sentido de um longa como este, da mesma maneira como sentíamos quando éramos apenas crianças. Sim, nós crescemos e endurecemos nossos sentimentos, mas sem dúvidas sempre haverá tempo para vivermos uma aventura, enquanto ainda restar alguma força dentro de nós.
Bem como o roteiro, todos os aspectos técnicos do longa se mostram à altura de uma ida aos cinemas, desde a animação em si, passando pela trilha sonora leve e inspiradora, até a sensacional dublagem executada por toda a equipe brasileira.
Conclusão
“Quando eu era menino, falava como menino… mas logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino”. Em síntese, o que mais me agradou no filme foi novamente poder assistir um filme sem a insensibilidade e, até mesmo, a irritabilidade de estar vendo algo claramente idealizado para o público infantil.
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