Queer é um termo em inglês utilizado para descrever pessoas que não se enquadram nos padrões tradicionais de gênero e sexualidade, além de questionar a heteronormatividade. Apesar de o filme levar esse título e de Daniel Craig interpretar um personagem homossexual, a sexualidade do protagonista não é o foco central da narrativa.
- Trailer:
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- Sinopse: 1950. William Lee, um expatriado americano na Cidade do México, passa os dias quase completamente sozinho, exceto por alguns contatos com outros membros da pequena comunidade americana. O encontro com Eugene, um expatriado e ex-soldado recém-chegado à cidade, mostra, pela primeira vez, que pode finalmente ser possível estabelecer uma conexão íntima com alguém.
O longa pode ser dividido em quatro partes principais:
- A primeira parte apresenta o protagonista, um homem aparentemente solitário que busca momentos de prazer em encontros casuais. Desde o início, o filme expõe cenas de nudez e sexo explícito, o que pode causar desconforto para alguns espectadores. Essas cenas parecem ter sido incluídas para gerar impacto ou provocar um certo desconforto em públicos mais conservadores, embora em alguns momentos possam parecer dispensáveis.
- Na segunda parte, o protagonista se envolve emocionalmente com um novo interesse amoroso e propõe uma viagem para um país da América do Sul, motivado por um objetivo pessoal.
- A terceira e a quarta partes mostram o desenvolvimento do vínculo entre os personagens e a conclusão da trama.
Minhas Impressões
Daniel Craig se afasta completamente do personagem que o consagrou, o icônico espião James Bond. Aqui, ele surpreende ao interpretar um homem gay com profundidade e complexidade. Ele constrói um protagonista repleto de camadas que revelam solidão, desejo e obstinação em diferentes momentos do filme.
É importante destacar que Craig recebeu uma indicação ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Ator de Drama, uma nomeação que reflete sua performance impactante e reflete a força de sua atuação. No entanto, o resultado é imprevisível, já que ele enfrenta concorrentes igualmente talentosos.
No aspecto técnico, o filme merece aplausos, uma vez que elevam a qualidade do filme. A fotografia, a cenografia e a edição são primorosas. As transições fluem bem, e a fotografia é visualmente marcante, ainda que, em alguns momentos, seja possível distinguir gravações em locações reais de gravações em estúdio.
A trilha sonora é outro ponto de destaque, combinando clássicos de Nirvana e Prince com músicas em espanhol, reforçando a ambientação com conexão com a América Latina.
Por outro lado, o filme apresenta algumas falhas. Apesar da divisão em capítulos ajudar na organização da narrativa, há quebras de roteiro que prejudicam a fluidez. Em alguns momentos, a trama muda abruptamente de direção, dificultando a conexão com a história.
Além disso, o ritmo é um desafio. Por ser uma obra mais densa, o filme tem um desenvolvimento lento e demora a alcançar seu ponto alto, o que pode torná-lo cansativo e transformar a experiência em algo arrastado.
Conclusão
Por fim, se você não aprecia conteúdos LGBTQIA+ ou se sente desconfortável com cenas explícitas, talvez este filme não seja a escolha ideal. Embora a sexualidade do protagonista não seja o tema principal, algumas cenas podem incomodar. Entretanto, para quem não se importa com esses elementos, o longa pode ser uma experiência interessante, especialmente quando estiver disponível em plataformas de streaming.
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