Robô Selvagem é a nova animação da Dreamworks, que segue os passos da animação “O Gato de Botas 2”, mas com um estilo diferente no ‘fazer’ cinematográfico para animações. Em outras palavras, dessa vez, a Dreamworks se supera novamente e nos dá mais um espetáculo de filme.
- Trailer:
- Sinopse:A DreamWorks Animation traz para as telonas a nova adaptação de uma sensação literária – o amado, premiado e best-seller #1 do “New York Times”, “Robô Selvagem” (“The Wild Robot”), de Peter Brown. A épica aventura acompanha a jornada de uma robô – a unidade ROZZUM 7134, “Roz” – que naufraga em uma ilha desabitada e precisa aprender a se adaptar ao ambiente hostil, construindo pouco a pouco relacionamentos com os animais nativos, e até adotando um filhotinho de ganso órfão.
Minhas Impressões
O que mais surpreende em Robô Selvagem é a mistura do desenho 2D e 3D, que torna a animação belíssima. A animação 2D, originalmente feita em aquarela, deixa o longa com uma aparência mais leve e parecendo uma tela pintada a óleo.
Fora a parte artística, o filme também tem uma temática muito forte para as novas gerações. A importância do amor, da amizade e até mesmo da generosidade. Além, é claro, de uma leve crítica ao excesso da tecnologia. Ambas as considerações transformam esse filme numa obra prima, não apenas para as crianças, mas para todos os que o assistem. Outra lição muito importante é trabalhada neste filme, ainda que de maneira indireta: a dinâmica das diferenças. Assim, aprendemos que nem sempre ser diferente é ruim e que, justamente, são essas diferenças que podem nos unir e nos fortalecer.
Influenciado um pouco (quase nada) pela animação “Os sem florestas” e “Wall-E”, da empresa rival, Pixar, o longa facilmente faz com que todos que o assistem, ficarem com os olhos marejados. Diria, até, que alguns poderão derramar algumas lágrimas nas cenas super sentimentais e tocantes. Contudo, Robô Selvagem não possui 1h40 de duração, apenas repleto de sentimentalismo, ele também tem aquela pitada de humor bem fofo e leve, o que o deixa ainda mais perfeito.
Conclusão
Não é incomum, ao assistir ao trailer, compará-lo com outro clássico, mencionado acima. Wall-E, não apenas por se tratar de um robô, é uma obra de um estúdio grande e especialista em filmes do gênero. No entanto, eles não se assemelham mais do que isso. Afinal, no filme da Pixar, o nosso robô tem, como foco principal, a lição de que devemos cuidar da natureza e evitar o acúmulo de lixo, não apenas orgânico, como tecnológico. Porém, nesta obra de animação da DreamWorks, nossa robô encontra uma missão muito difícil até para nós, seres humanos: cuidar de um novo ser, sem ter nenhuma experiência prévia, tendo que fugir das suas configurações básicas que não envolviam de forma alguma o uso de emoções. Assim, o título evidencia a alma selvagem da nossa robô.
Portanto, se você quer ver uma obra de arte, dessa vez não precisa ir ao museu. Basta dar um pulinho no cinema mais próximo. Robô Selvagem deveria ser assistido por todos, independentemente de idade, pois é uma verdadeira obra-prima. Não à toa, me encantei e continuo me apaixonando a cada tecla digitada. Desta forma, com tudo aqui exposto, minha nota, dessa vez, não poderia ser diferente.
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