Voltado para o público infanto-juvenil, Ruby Marinho – Monstro Adolescente apresenta uma reinvenção do mito do Kraken. É uma animação que visa entregar uma narrativa para empolgar a criançada no cinema, nessa época de férias. Mas será que Ruby consegue cumprir com o objetivo?
- Trailer:
- Sinopse: A adolescente Ruby Marinho (Agatha Paulita), que está desesperada para se enturmar no Colégio Oceanside High, descobre estar destinada a herdar o trono e a liderança de sua avó, Rainha Guerreira dos Sete Mares (Patrícia Scalvi). Nessa aventura, ela se depara com um novo mundo, em que deve enfrentar sereias sedentas por poder, ao mesmo tempo em que tenta ser uma garota normal. Com um enredo divertido e intrigante, o público vai enfrentar questões típicas da juventude, sempre com muito humor, efeitos especiais impressionantes e uma história que promete encantar.
Minhas impressões
Como na maioria das obras que exploram uma temática adolescente, temos aqui uma receita que geralmente costuma agradar quem, porventura, curte este tipo de enredo.
Inicialmente, nossa protagonista almeja participar cada vez mais dos eventos sociais da vida de colegial, à medida em que tem de lidar com a complexidade de sua vida. Por exemplo, sua família peculiar, os amigos excêntricos e o amor platônico que cultiva pelo bonitão gente boa da escola.
Já em relação ao enfrentamento de algumas mudanças corporais e de humor provenientes de tal período que todo ser humano, inevitavelmente, deve enfrentar, é onde possivelmente ocorrerá a identificação entre a audiência e a personagem-título. Especificamente na história de Ruby, surge a metáfora sobre ela descobrir ser uma Kraken: Criatura mitológica, geralmente, descrita como uma espécie de Lula gigante engolidora de navios. Mas, aqui, é apresentada de forma inédita, dentro do contexto de um filme animado de censura livre.
Desta forma, Ruby parte em uma jornada de autoconhecimento que a leva a aprimorar suas virtudes e aceitar seus defeitos. Enquanto isso, aprende a dar o devido valor para as pessoas que a amam. Contudo, trata-se de uma jornada simples, realizada de forma digna por seus idealizadores, que também entregam um estilo de animação bem polido. E ainda que não mostrem nada tão original, como fez o Aranhaverso, por exemplo, todas as cores e formatos fluem de forma natural em tela.
Conclusão
Para ser fidedigno nesta crítica, creio que devo elogiar acima de tudo a trilha sonora. Antes, porém, devo ressaltar que, obviamente, estou longe de fazer parte do público alvo. Portanto, perdoem a minha confissão que agora faço, sobr ter, bravamente, lutado contra o sono durante a metade do filme até o seu final. Peleja esta, gloriosamente vencida graças não só a minha força de vontade, mas também pela ajuda do ótimo uso da trilha, no terço final do film. Assim como também dos divertidos dubladores com suas vozes genuinamente cômicas e caricatas.
Por fim, inobstante a experiência de assistir Ruby Marinho tenha sido enfadonha e cansativa para mim, muito provavelmente o longa irá entreter a criançada, visto que possui muito dos elementos que normalmente agradam ao público em geral.
Ruby Marinho – Monstro adolescente estreia nos cinemas, dia 29 de junho de 2023.
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