OFF | Crítica sobre “TÁR”

Uma pergunta bem pessoal: Qual o seu estilo musical favorito? Rock, pop ou nada muito popular? Talvez, uma música clássica? Bom, independentemente de qual for, TÁR é um filme fabuloso pra amantes de música e boas atuações!

A mega premiada e incrível Cate Blanchett vive Lydia Tár, uma super famosa e talentosa maestrina que pode vir a responder por suas atitudes bem questionáveis. Sua atuação está impecável, como sempre, fazendo jus à sua nova indicação ao Oscar.

• Trailer:

• Sinopse: Do produtor-escritor-diretor Todd Field, chega aos cinemas TÁR, estrelado por Cate Blanchett como a icônica musicista Lydia Tár. TÁR examina a natureza mutável do poder, seu impacto e durabilidade em nosso mundo moderno.
  

Minhas Impressões

Falando da parte técnica, é fácil se apaixonar pelo jogo de câmera utilizado em TÁR. Várias vezes, passeamos com Lydia por lugares pequenos e fechados, como se nós estivéssemos na tela, não a personagem. Também é de clara percepção de como o roteiro é incrível, embora algumas coisas pudessem ser mostradas de forma mais explícita. Se o espectador de TÁR não tiver muito atento às minúcias, pode deixar escapar algum detalhe importante para tirar as suas conclusões sobre nossa protagonista.

A parte musical não pode ser, de jeito nenhum, criticada. Possui bastante música clássica e referências aos maiores compositores da história, como Beethoven, Bach e outros. No entanto, não possui músicas do estilo popular, mas é bastante agradável a sua trilha sonora!

Conclusão

A finalidade de TÁR é nos fazer pensar o que a música nos faz sentir e refletir sobre a sociedade atual. Traz importantes debates sobre a linha tênue entre a “política de lacração” e as reais discussões a respeito das minorias, do sexismo, por exemplo, e a “política do cancelamento” automático, vivido pelas pessoas na internet, podendo ser justificável ou não. Ou seja, não é um filme que impressiona, mas o que nos faz sair do cinema com pontos reflexivos de submersão, quanto aos exageros de algumas ações e certa falta de tolerância pelo diferente, ainda que em socialmente aceitáveis.

Porém, há outros assuntos que também valem a pena, que é a culpabilização de terceiros e a importância de cuidar da saúde mental. Contudo, essas duas últimas questões estão apenas subentendidas, afinal essa não é a questão principal e, sim, o comportamento de massa da sociedade atual.

Todavia, embora o filme levante muitas questões importantes, ele perde muito no tempo na duração. TÁR possui quase 2 horas e 40 minutos. ~ Francamente, não precisava ser tão longo. ~ Entretanto, não se pode negar que o final ficou um pouco corrido. Se tivessem aproveitado de forma mais inteligente o tempo, o TÁR teria sido melhor, de maneira geral. Bom, pelo menos para mim. Mas sintam-se a vontade para discordar!

TÁR estreia nos cinemas, dia 26 de janeiro de 2023.

Já conhece o nosso Portal no Twitter? Confira nossas Cabines de Imprensa
e outras Críticas do Portal sobre as Obras do Snyder! Acesse, também, o nosso site anexo, UmDCnauta,
para ficar por dentro das principais notícias das produções cinematográficas!