OFF | Crítica sobre “Wicked II”

Wicked II já começa com a nossa Bruxa Má do Oeste, Elphaba, fugindo da cidade, assim como no final do primeiro ato. No entanto, dessa vez, mesmo se isolando na floresta, ela continuará com todas as suas forças lutando para mostrar toda a verdade para o povo. Sobretudo, sobre quem é realmente o mágico que eles tanto idolatram.

• Trailer:

• Sinopse: O capítulo final da história não contada das bruxas de Oz começa com Elphaba e Glinda separadas, vivendo com as consequências de suas escolhas. Elphaba (Cynthia Erivo) vive no exílio, escondida na floresta de Oz, enquanto continua sua luta pela liberdade dos Animais silenciados e tenta desesperadamente expor a verdade que conhece sobre O Mágico (Jeff Goldblum). Enquanto isso, Glinda se tornou o glamouroso símbolo da Bondade para todo o reino de Oz – ela vive no palácio da Cidade das Esmeraldas e desfruta das vantagens da fama e da popularidade. Sob a orientação de Madame Morrible (Michelle Yeoh, vencedora do Oscar), Glinda tem se tornado um conforto efervescente ao povo de Oz ao tranquilizar as massas de que tudo está bem sob o governo do Mágico.

Minhas Impressões

Como era de se esperar, Ariana Grande e Cynthia Erivo dão um show de interpretação. Novamente, como no filme anterior, ambas dividem algumas canções que roubam a cena, devido a sua química absurda, tanto vocalmente quanto na atuação. Não é difícil ouvirmos comentários sobre como ambas se entendem melhor em cena do que Cynthia e Jonantan, Fiyero, seu par romântico.

Dando continuidade às melodias, Wicked II possui duas canções originais: “No place like home” cantada por Cynthia e “The girl in the bubble” por Ariana. Entretanto, infelizmente, nenhuma delas possui aquele poder encantador que outras canções, da primeira metade, já consagradas possuem. Na verdade, são bem esquecíveis.

Falando sobre o enredo central do filme, é possível ver de forma bem sutil uma crítica à política. Como é fácil manipular o povo e, de forma mentirosa, dar falsas esperanças a ele… Contudo, como é difícil fazer os outros enxergarem uma verdade dolorosa. Afinal, nem todos querem ou gostam de ouvir verdades.

O que esperar?

Destaco, tanto de forma positiva quanto negativa, o figurino. Glinda estava impecável, mesclando tons de rosa e azul que, na tela, dão efeitos mágicos à bruxa boa. Enquanto, no restante do elenco, algumas coisas parecem estar fora da ordem. Numa cena, o capitão Fiyero veste sua farda e parece que uma das dragonas não está em seu ombro, mas em outros momentos podemos vê-las nos dois.

Cabelo e maquiagem também me surpreendi, positiva e negativamente. Com alguns personagens, podemos ver como a equipe se dedicou inteiramente a deixá-lo o mais perfeito e crível possível. Enquanto para outros… ficou extremamente estranho, beirando o bizarro.

Agora, fugindo um pouco dos figurinos, mas ainda focando na arte, temos a cenografia e fotografia. Assim como em Wicked I, a cenografia está encantadora, é como se realmente estivéssemos no mundo mágico de Oz. Desde a construção do caminho de tijolos amarelos até os campos de flores coloridos. Entretanto, a fotografia fica a desejar um pouco.

Conclusão

Wicked II é bom. Contudo, nada supera a primeira parte. Nesta, novos personagens (inesperados) são apresentados e, finalmente, temos um gostinho do filme clássico.  Apesar de não ser a melhor continuação, caso goste de “O Mágico de Oz “, musicais ou apenas Wicked, ainda vale a pena pagar uma entrada no cinema para assistir Wicked II.

Wicked II estreia dia 20 de novembro de 2025, nos cinemas brasileiros.

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