Os segredos chocantes por trás das críticas positivas às obras do Diretor. Será que o fandom é mesmo tão cultista assim?
Sobre os filmes de Zack Snyder e respondendo à pergunta “Por que a fanbase do Snyder é tão fiel?”, sinto-me quase agraciada (com um riso atravessado de canto) por destacar algo que pode soar óbvio, mas que, surpreendentemente, ainda choca algumas pessoas que, simplesmente, não conseguem entender como um diretor consegue reunir uma base de fãs tão sólida e devota, ao ponto de dedicarem um portal inteiramente voltado para outros admiradores de sua obra.Poucos diretores conseguem provocar tanto amor e ódio ao mesmo tempo. É como aquele prato exótico que uns acham gourmet e outros dizem que tem gosto de papelão. De um lado, os fãs que o chamam de visionário. Do outro, os críticos que o acusam de transformar cada frame em uma aula de “como usar câmera lenta e filtros escuros”.
Se você já discutiu sobre cinema na internet, sabe que mencionar o nome de Snyder é como jogar um fósforo em um barril de pólvora – as reações são explosivas. Mas aqui estamos nós, prontos para mergulhar nesse mundo de épicos cinematográficos, heróis incompreendidos e, claro, muito slow motion. Afinal, ninguém faz câmera lenta como ele, e ninguém gera debates tão acalorados na timeline.
Prepare-se, porque este texto não vai pedir desculpas por celebrar o estilo único do homem que transformou cada quadro em uma obra de arte… ou, dependendo de quem você perguntar, em um quadro polêmico.
Neste sentido, pensei em elencar os motivos que me fazem gostar do Zack Snyder, como pessoa e como profissional. É claro, este é um artigo de opinião e respeito a todos que discordarem. No entanto, respeito é uma via de mão dupla e para bom entendedor, meia palavra basta. Chocando um total considerável de pessoas incapazes de entenderem o óbvio, aqui vai o primeiro motivo:
Gosto dos seus Roteiros
Sim, eu sei, pode parecer chocante para alguns. Neste exato momento, é bem provável que os anti-fãs mais ácidos estejam soltando fumaça pelas têmporas. ~ “Meu Deus, como isso é possível?” ~ Mas a verdade é que eu admiro profundamente a forma como ele constrói as narrativas em seus filmes. Nada é óbvio, nem entregue de bandeja logo no começo, com aquele finalzinho agradável ao paladar que muitos esperam. Ele é ousado, arrisca, é sempre tudo ou nada. Zack constrói uma trama inteira com paciência, preparando o terreno para um grand finale, guardando o ouro para o momento certo. Essa abordagem singular me cativa; faz com que eu fique imersa na história, alerta a cada detalhe, desejando descobrir mais, aprender mais e me aprofundar ainda mais naquele universo.
O simples fato de ele romper com a fórmula que, em algum momento, alguém oficiosamente definiu como única e aceitável já é motivo suficiente para minha admiração. Eu valorizo artistas que confiam no próprio trabalho e se recusam a se limitar às expectativas alheias. Zack me conquista exatamente por isso. Além disso, embora seus roteiros possam ser vistos como falhos por alguns, é inegável que essas lacunas são propositais – como questionamentos do tipo “o que aconteceu com aquele personagem?”, “quem são aquelas criaturas?”, “de onde surgiu essa ideia?” – estimulam reflexões e mantêm suas obras em constante evidência.
Entendo que, para quem não gosta de refletir sobre o que viu, isso pode parecer um motivo banal. Mas não é. É justamente esse elemento que impede os filmes de Zack Snyder de se tornarem esquecíveis. Então, anotem. O que me faz lembrar de mais um motivo:
Gosto de Narrativas com várias Sequências
Sim, eu realmente gosto do tipo de sequência que Zack Snyder cria. Seja prequel, spin-off ou sequel, eu sempre me envolvo com as continuações que ele propõe. Antigamente, estávamos acostumados a ver sequências que raramente superavam o original e eram muitas vezes encaradas como uma tentativa barata de lucrar em cima de uma franquia já estabelecida. Mas Zack segue uma abordagem diferente: ele aposta em novas histórias para cada sequência. Ele não só expande os conceitos, tramas e mundos do filme original, como também introduz novos personagens e detalhes que enriquecem a narrativa.
Aliás, não só isso. Ele também não entrega o ouro no final de cada filme, como muitos esperam, estão acostumados ou condicionados. E entendo que, aqui, possa ser um momento de bifurcação para os mais ansiosos. No entanto, acho isso genial!
Além disso, admiro a coragem que ele tem de eliminar até mesmo personagens importantes quando isso é necessário para sustentar a história que quer contar – embora, confesso, às vezes eu fique inconformada com isso. Um exemplo claro é Rebel Moon: Derrian Bloodaxe, Nêmesis, Gunnar… as mortes desses personagens não foram gratuitas; elas sustentaram a visão do diretor e fortaleceram a história que ele está construindo. É uma abordagem que exige ousadia, mas que também dá profundidade à narrativa.
Gosto da Profundidade de seus Personagens
Sim, eu gosto de como Zack desconstrói os personagens, trazendo uma carga de personalidade marcante e única para eles. Embora isso seja um ponto constantemente criticado, afirmo com tranquilidade: os personagens de suas obras possuem uma complexidade emocional, dilemas morais e simbolismos que raramente encontro nos arquétipos previsíveis de fórmulas já desgastadas.
Nos filmes de heróis, Snyder os aborda sob uma ótica mais humana e vulnerável, explorando a fragilidade emocional de seres que, apesar de seus poderes, são afetados pelas mesmas questões existenciais que nós. Com isso, ele frequentemente apresenta escolhas difíceis e dilemas éticos para seus personagens. Por exemplo, o sacrifício de Superman em Batman vs. Superman é um exemplo de heroísmo altruísta, mas também de questionamento sobre como a humanidade enxerga figuras poderosas. Já em Watchmen, Snyder intensifica o tom moralmente ambíguo da HQ original, questionando até que ponto os “heróis” podem ser verdadeiros salvadores.
Gosto de como ele desconstrói e nos apresenta uma versão alternativa do que já é posto, desafiando nossas percepções. Sei que isso pode incomodar quem não consegue lidar com hipóteses ou questionamentos sobre a natureza do heroísmo e da moralidade, mas é exatamente esse tipo de abordagem que torna os filmes de Zack Snyder tão fascinantes e longe de serem esquecíveis.
E mais, porque agora me empolguei…
A verdade pode doer. Mas Snyder é um mestre em reinterpretar arquétipos clássicos, porque os seus ganham profundidade, uma vez que são contextualizados em cenários contemporâneos e sociopolíticos que os tornam mais relevantes. Além disso, o simbolismo em seus personagens é inconfundível. Ele usa a cinematografia para conectar os personagens a ideias maiores, como, por exemplo, a posição de Superman no espaço, com braços abertos, remetendo diretamente a uma crucificação. Isso destacou o seu papel como salvador e mártir.
Para finalizar, ao invés de meros heróis invencíveis, os personagens carregam cicatrizes, ao mesmo tempo em que recebem espaço para que evoluam. Em geral, a profundidade de seus personagens está na forma como ele combina questões humanas universais com um forte senso de mitologia moderna. Ele faz do seu universo um reflexo de nós mesmos, com toda a complexidade e beleza que isso implica.
Gosto de como o elenco ama e fala bem do Zack Snyder
Inegavelmente, todo mundo que já trabalhou com ele só tem elogios para dar. Essa devolutiva é sempre um plus para continuar gostando dele, como pessoa e como profissional. Boa parte disso, é pelo fato de ele tratar a todos como uma família. Outro ponto é por participar ativamente de todos os processos, e isso inclui se entregar totalmente à obra e aos ensaios e exercícios junto ao elenco. Esse tipo de imersão permite que ele tenha uma conexão direta com os atores e a equipe, criando um ambiente colaborativo e estimulante. Snyder é conhecido por ser detalhista e focado, e esse comprometimento com o processo criativo faz com que ele compreenda, em nível pessoal, o que cada ator traz para seu papel, aprimorando as performances e intensificando a autenticidade da narrativa.
Sua participação nos ensaios e na preparação do elenco não é apenas uma questão de liderança, mas também de demonstração de empatia e dedicação à visão que ele quer transmitir. Ao se envolver diretamente nas dinâmicas do set, Snyder assegura que os atores compartilhem da mesma compreensão do tom, da estética e dos temas do filme. Além disso, essa abordagem também revela um lado mais humano e próximo do diretor, quebrando a ideia de uma figura distante e autoritária. Para ele, a colaboração não se limita apenas ao aspecto técnico ou artístico, mas à construção conjunta de um universo cinematográfico. Essa imersão cria um ambiente onde as ideias podem ser trocadas livremente, e o filme se torna uma verdadeira obra coletiva.
Bem, quem minimamente acompanhou os preparativos e a construção dos personagens, em Rebel Moon, sabe bem do que estou falando.
Só um parênteses.
Por fim, a colaboração estreita de Snyder com seu elenco, como mencionamos, é outro diferencial. Ele participa ativamente da construção das performances e cria uma sinergia única entre os atores, levando-os a entregarem algumas das atuações mais intensas e memoráveis. Essa imersão no processo criativo não só reflete o amor do diretor pelo seu trabalho, mas também garante que o filme se torne uma extensão de sua própria visão e dos atores envolvidos, criando uma experiência cinematográfica que permanece com o público muito após os créditos finais.
Gosto dos Simbolismos em suas obras
De maneira geral, os simbolismos nas obras de Zack Snyder são uma parte essencial de sua abordagem cinematográfica, criando camadas de significado que enriquecem a experiência do espectador. A utilização de simbolismos também se estende à forma como Snyder representa o conflito entre o bem e o mal, o caos e a ordem.
Esmiuçando Rebel Moon
Em Rebel Moon, por exemplo, Zack Snyder mergulha em um universo de ficção científica épica, imerso em simbolismos que exploram temas de resistência, sacrifício e redenção, de uma maneira que remete tanto à mitologia quanto à política contemporânea. O filme se baseia em uma narrativa de luta contra um império tirânico, e a própria divisão entre os planetas opressores e os oprimidos traz à tona simbolismos relacionados à luta pela liberdade e à justiça. A figura da protagonista, Kora, carrega um simbolismo de liderança emergente, sendo uma personagem que deve unir e inspirar diferentes povos em uma resistência, evocando a ideia do “herói relutante” que se vê forçado a assumir um papel maior do que ela própria imaginava.
Além disso, traz referências a símbolos religiosos e mitológicos, com Kora sendo comparada a uma espécie de “salvadora” ou figura messiânica, pronta para conduzir os oprimidos à liberdade. As cenas que a mostram em momentos de crise ou autossacrifício, em que ela se torna um símbolo de esperança, remetem ao conceito de sacrifício pelos outros. O uso de metáforas visuais, como as paisagens desoladas e os contrastes entre os planetas férteis e os planetas devastados pela guerra, também reflete a dualidade entre a destruição e a reconstrução, algo que ressoa com temas clássicos da mitologia heroica e da resistência ao tirano.
Só mais um pouquinho, porque peguei fôlego.
Já o simbolismo no design dos personagens e nas suas armaduras também não é trivial. Cada “facção” no filme carrega seus próprios símbolos de poder, com as roupas e armas refletindo sua posição social, moral e cultural. O uso de diferentes códigos visuais ajuda a reforçar as tensões entre as culturas em guerra, e como essas identidades se fundem ou se chocam quando os personagens se veem forçados a lutar por um objetivo comum. Em suma, Snyder usa Rebel Moon para explorar questões universais de luta e redenção, colocando seus personagens em situações de grande simbolismo, em que suas ações e escolhas refletem não apenas a batalha física, mas uma jornada interna de transformação e evolução.
E tudo isso sem falar nas escolhas dos nomes dos personagens, planetas, luas, lugares… enfim, o simbolismo para ele é um Show à parte.
Gosto de como absorve a Jornada do Herói para a construção dos personagens
Sim, este é um ponto indiscutível. É um tema central nas obras do Zack Snyder. Ele utiliza essa estrutura para aprofundar a complexidade de seus personagens, explorando o processo de auto-descoberta, sacrifício e redenção de uma forma que condiz com as tradições mitológicas e literárias. No entanto, ele a adapta com um toque único, muitas vezes mais sombrio e introspectivo, desafiando os padrões típicos de heróis que vemos em filmes mais convencionais.
Em outras palavras, o Snyder introduz uma versão do herói que, ao invés de seguir um caminho claro e previsível, é atormentado pelos seus próprios dilemas morais e existenciais, refletindo mais uma jornada interna do que uma transformação externa. Esse tratamento não convencional da Jornada do Herói é o que dá uma profundidade única aos filmes de Zack Snyder, tornando-os mais reflexivos e complexos do que o modelo mais simplificado e comum nos filmes da fórmula desgastada.
Ao aplicar a Jornada do Herói em seus filmes, transforma seus personagens em figuras míticas, explorando sua humanidade e falibilidade, o que gera uma conexão mais forte com o público. Em resumo, para Zack, a Jornada do Herói não é apenas sobre triunfo externo, mas sobre a luta interna e o crescimento pessoal, o que torna suas obras uma adaptação mais profunda e moderna dessa estrutura narrativa.
Gosto de Filmes Longos
Sim, pois é. Se antes já era provável que estivessem soltando fumaça pelas têmporas, agora devem estar fritando os neurônios. ~ “Como assim, gostar de filmes longos?” ~ Simples: eu gosto. Adoro maratonar séries, e a duração de um longa-metragem nunca foi um problema para mim. Se quisesse algo no estilo sessão da tarde, eu simplesmente ligaria a TV.
Filmes longos têm uma riqueza narrativa e uma profundidade emocional que, muitas vezes, produções mais curtas não conseguem alcançar. A extensão permite um desenvolvimento mais detalhado dos personagens, uma exploração mais cuidadosa dos temas e a criação de uma experiência imersiva que se desvia do superficial. Cada cena, cada diálogo e cada escolha de direção ganham mais espaço para se expandir e gerar um impacto mais duradouro no espectador. Eles oferecem o tempo necessário para o desenvolvimento profundo dos personagens, trama e ambientação. Isso permite que o público se conecte mais intimamente com eles e entenda suas motivações e conflitos.
Permitam-me um aprofundamento…
Nos filmes de Zack Snyder, vemos uma construção sólida de atmosferas densas, exploração de temas complexos e a permissão para que o público se conecte de maneira mais profunda com seus personagens. Cada cena é cuidadosamente construída para não apenas impulsionar a trama, mas também para destacar as emoções, dilemas e mitologias dos personagens. Assim, ele oferece uma experiência imersiva que vai além de uma simples história. Para aqueles que apreciam filmes mais curtos, talvez falte a oportunidade de entender essas camadas e nuances essenciais para a plena compreensão do que o Zack deseja transmitir.
Gosto de Câmeras Lentas
Sim, agora eu sei que muitos já estarão puxando os cabelos e botando a língua para fora. ~ “Como é que pode gostarem do slow motion nos filmes de Zack Snyder?” ~ Mas, quando a gente compreende o motivo pelo qual o diretor usa o artifício, a gente passa a apreciar a cena com outros olhos. A câmera lenta não é apenas um efeito visual. Portanto, ela serve para enfatizar um momento crucial, dar peso emocional à ação e permitir que o público absorva a profundidade de um instante. Quando usada com propósito, ela eleva a experiência cinematográfica, transformando algo aparentemente simples em um momento memorável.
Agora, pegue a visão:
Zack Snyder já falou que usa a câmera lenta como um quadro em movimento. Além disso, também sabemos que o Snyder é disléxico. Em meu artigo, “A relação da dislexia de Snyder com o uso da Câmera Lenta“, explorei a influência da Dislexia nas obras de Zack Snyder. Nele, chego à conclusão que o transtorno “pode ter influenciado indiretamente seu estilo cinematográfico, incluindo o uso de câmeras lentas. Isso porque esta escolha estilística permite que ele destaque detalhes visuais, crie uma narrativa visual poderosa, e explore temas complexos de maneira mais impactante.”
Assim, ele “confere uma vantagem única na percepção e criação visual. Para artistas como Zack Snyder, isso se manifesta em uma atenção excepcional aos detalhes, uma forte capacidade de pensar em imagens e um estilo narrativo visualmente orientado. Consequentemente, ao reconhecer e aproveitar essas habilidades, muitos artistas disléxicos são capazes de criar obras de arte poderosas e impactantes que se destacam pela sua profundidade visual e narrativa.”
Desta forma, quando vejo uma cena em Câmera Lenta em um filme do Snyder, eu busco entender o que ele quer nos apresentar. Não sei vocês, mas penso que isso conta como inclusão. Busco compreender como funciona a mente dele e como ele usa essa técnica para comunicar seus pensamentos e emoções de forma única. A câmera lenta, então, se torna uma maneira de nos envolvermos de forma mais profunda com os detalhes e as emoções da história, oferecendo uma conexão mais rica com a visão do diretor. É uma maneira de permitir que todos, independentemente de como percebem o mundo, se conectem com a história de uma forma mais profunda.
Gosto do Tempo de Digressão
“Ah, mas ele ‘perde tempo demais’ com cenas contemplativas e lentas…” ~ Eu amo isso. Esses momentos são necessários para nos conectarmos profundamente com os personagens e seus dilemas. As pausas contemplativas, os silêncios carregados de significado e as cenas que permitem ao espectador respirar são como espaços para a reflexão dentro do épico. É nesses momentos que a humanidade dos personagens emerge, tornando tudo mais palpável e significativo.
Gosto de suas Adaptações
Sim, pois é. Chocando, agora, o anti-fandom inteiro do Snyder, essa verdade precisava ser dita, simplesmente, porque é unânime entre os fãs do Zack. A maneira como Zack Snyder adapta histórias clássicas, realmente revela sua habilidade única de traduzir o material original de forma visualmente impressionante e narrativamente profunda. Ele não tem medo de pegar conceitos e figuras icônicas e dar-lhes uma abordagem ousada, respeitando o espírito das obras, mas sem receio de dar sua própria assinatura autoral. Essa liberdade artística é o que faz com que suas adaptações se destaquem, oferecendo uma visão mais sombria e filosófica que ressoa com muitos fãs.
Para os admiradores de Snyder, sua habilidade de explorar questões humanas complexas, mitológicas e sociais através de adaptações de quadrinhos é o que o torna especial. Claro, essa abordagem nem sempre é bem recebida por todos, especialmente pelos críticos que preferem uma interpretação mais fiel ao material de origem ou uma narrativa mais convencional. Porém, a verdade que muitos reconhecem é que Snyder trouxe algo fresco e significativo para as telas, algo que realmente deixa uma marca. Isso é algo que nós, sem dúvida, celebramos.
Contudo, é necessário que todo anti-Snyder se pergunte por que suas obras continuam sendo amplamente discutidas e lembradas anos depois, enquanto outras, que muitos julgam melhores, são completamente esquecíveis. A durabilidade, o impacto de sua marca autoral e as apostas arriscadas em suas obras não são acidentais. Elas provocam reflexões, desafiam convenções e deixam uma marca que persiste no tempo. Isso é algo que poucos conseguem alcançar.
Gosto do Poder do Épico em suas Obras
Os filmes de Zack Snyder têm uma habilidade única e peculiar. Eles não apenas contam histórias, mas se transformam em experiências grandiosas. O modo como ele constrói cenas viscerais, repletas de intensidade e grandiosidade, cria um sentido de magnitude que vai além da narrativa em si. Ele não apenas faz filmes; ele cria mundos que parecem maiores do que a vida, sempre com uma profundidade emocional e visual que eleva a experiência cinematográfica a algo verdadeiramente épico.
Para finalizar, compartilho com vocês a opinião de outros fãs, que reforçam e complementam tudo o que mencionei acima.
Acompanhar e me aprofundar em toda a polêmica dos bastidores de Liga da Justiça foi o que me tornou um fã mais ativo. Até então, eu não tinha nenhum diretor favorito. Mas conhecer mais sobre Zack Snyder me fez ter um carinho enorme, não só pelo trabalho dele, mas também por sua trajetória. – Lucas E.
Me tornei fã dele quando assisti Watchmen. Fiquei absolutamente maravilhado com a forma de contar a história, com a intriga política, com a imprevisibilidade, com as cenas de ação, com o visual. Foi simplesmente, naquele momento, que eu decidi o tipo de filme que eu queria assistir. – Hennyo C. Farias
Zack consegue transmitir muito bem a carga visual de um roteiro transformando em um feito emblemático. A forma como faz tal obra, se torna encantadora por seu talento de enquadramento, seja de luz e sombra, seja de câmera lenta, em colocar na tela os detalhes e nuances que detalham e enriquecem grandemente suas histórias. – Marcelo Andrade
Snyder é um profissional com uma visão artística íntegra, bem determinada e contundente, que me atrai justamente por não diluir suas convicções, no meio de tantas distrações hollywoodianas tão comuns no cinema mainstream, como o apelo ao público, à classificação indicativa, à vontade dos engravatados, à estética já batida, entre outros. – Gleiner Ambrósio
Sou muito fã de quadrinhos, décadas de leitura. Quando vi 300 e Wathcmen, vi que era o melhor cara para esse tipo de adaptação. Ele é fiel ao original e sabe acrescentar na transposição da página para a tela. Visualmente, na parte de áudio, ação, trazer o elenco certo, mesmo sem grandes estrelas, mas que cresceram muito devido às obras, ele sempre demonstrou ter visão. – Leandro Fontana
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