A máquina de críticas hater contra Zack Snyder tem método: criticar pelo simples prazer de criticar. Mas não só isso. Segundo a exposição da Vulture, em seu artigo “The Decomposition of Rotten Tomatoes” (‘A decomposição dos tomates podres’, em tradução livre), há manipulações nas notas. O mais interessante é que esta exposição veio de uma seção independente de cultura pop da revista New York.
No entanto, alguns usuários comuns, apesar de parecerem se divertir criando motivos para odiar Zack Snyder, ou mesmo cutucando a ferida pessoal do diretor, seguem uma manada elitista e cultualista vinda desse tipo de site. São tão sem personalidade e de opiniões próprias, que os argumentos simplesmente não se sustentam. Alimentados por críticos de grandes veículos, tão ou mais haters cultistas que os usuários comuns, sequer assistem o objeto da crítica antes de tecerem comentários maldosos. Neste sentido, é muito comum que palavras-chave das críticas se repitam, como ‘sombrio’, ‘genérico’, ‘derivado’, ‘desorganizado’, entre outras.
“Muitos intelectuais – não sei como você chamaria isso, o pessoal da imprensa de gênero da elite cinéfila – são meio que anti-mim por qualquer motivo.” – Zack Snyder
Apesar disso, para Zack Snyder, “críticas são meramente críticas”.
O método
Zack está certo. Não importa o que o Snyder faça, a sanha em criticar é maior. Parecem precisar disso. Os haters da elite cinéfila falam e os haters usuários comuns repetem. O mesmo ocorre entre eles:
Qualquer que seja a opinião geral sobre seu trabalho, Snyder sempre mantém uma visão clara e muitas vezes singular. No entanto, esses elementos estão reunidos em uma experiência cinematográfica que parece mais derivada do que inovadora. – Valerie Complex (Deadline)
O início da franquia Netflix é épico, mas profundamente derivado e inconsistente. – William Bibiani (The wrap)
Este é um empreendimento derivado de colcha maluca, carregado com enredo suficiente para tapar um buraco negro, mas apenas os personagens mais fracamente desenhados para fazer o trabalho. – David Rooney (Hollywood Reporter)
Mas esta fábula de ação interplanetária de rebeldes contra o império em grande escala é ao mesmo tempo eminentemente assistível e insanamente derivada. – Owen Gleiberman (Variety)
Embora seja comovente que uma ideia que Zack Snyder concebeu quando era jovem tenha chegado às telas de cinema, sua nova ópera espacial Rebel Moon – Parte 1: Um Filho de Fogo é “derivada”. – Nicholas Barber (BBC)
Até mesmo fotos individuais, como um close do barulho de botas em meio a ondas de vapor enquanto eles saem de um ônibus recém-acoplado em um hangar espacial — enquanto ouvimos a respiração difícil de alguém — é impressionante em sua derivatividade. – Jordan Hoffman (The Messenger)
Isto parece ser uma espécie de dupla homenagem deliberada, mas fala da derivação esfarrapada deste empreendimento, cujo enredo e designs aparecem como fotocópias desbotadas de fotocópias. […] o mais recente de Snyder é visualmente polido, tecnicamente realizado e esmagadoramente genérico, falhando em entregar qualquer coisa que se aproxime da novidade. – Nick Schager (The Daily Beast)
É estranho ver um cineasta presumivelmente livre das restrições de entregar material baseado em IP, apenas para tentar criar seu próprio universo genérico baseado em IP. – Mark Olsen (Los Angeles Times)
Em entrevista recente, Zack Snyder disse que trabalhou a ideia de Rebel Moon “por muito tempo, em vários formatos. Surgiu como algo derivado de Star Wars, depois virou um projeto de série, até eu finalmente decidir fazer um filme, que é o que eu sei fazer“. Apesar de os críticos se focarem na ideia inicial ter sido de um spin-off, usaram o sentido genérico de “derivado”, como algo meramente copiado, como a uma falta de criatividade em uma produção original.
Pode copiar, mas não faz igual
É curioso e estranho, para não dizer ‘impossível’, que todos descrevam especificamente com as mesmas palavras o que desgostaram, não acham? É vergonhoso que tantas pessoas diferentes pensem tão iguais! Falta de personalidade, talvez? Assim, o método que se apresenta é o famoso “copia e cola” e o “assassinato de reputação”. E não importa o quanto digam que “filmes baseados em outros são, por conceito, derivações”. Não se trata disso!
“Vida de Inseto”, também baseado em “Os Sete Samurais”, não recebeu a mesma crítica, muito pelo contrário. Mas, para Rebel Moon, de Zack Snyder, a métrica não conta, não pode, sequer é perdoável!
“Duna”, também tem forte influência em “Os Sete Samurais”, mediante o próprio diretor, e que se divide em 2 partes, teve boa recepção dos críticos. Mas, para Rebel Moon, de Zack Snyder, a métrica não conta, não pode, sequer é perdoável!
“Star Wars”, que tem como base os enredos de Flash Gordon e Buck Rogers, e que também recebeu influências claras de Star Trek, como épico espacial, até se consagrou na indústria cinematográfica. Mas, para Rebel Moon, de Zack Snyder, a métrica não conta, não pode, sequer é perdoável!
Não, com o Zack a coisa é diferente. O que vale para ele, não vale para outros. Se tenta ousar, é criticado. Se joga seguro, é engessado. Assim, se traz referências, é derivado. Mas se cria novo universo, faz cópia. Se ousa na narrativa, então, pronto! É péssimo roteirista. Já viu algum outro diretor ser tão massacrado assim?
Ousadia de Zack Snyder
Rebel Moon, por exemplo, é um filme original. Por ser original, busca ousar inclusive na fórmula usada para se contar uma história. No entanto, a crítica não perdoa. Os críticos mais familiarizados com o Hater Cult atual, não deixam nada passar! Assistem à obra com os olhos mais críticos possíveis e deixam de emergir, só para buscarem elementos suficientes para negativarem os filmes do Snyder.
O ponto é: E daí que ele fez do primeiro filme, uma introdução de seu universo? E daí que levou pouco mais de duas horas para recrutar os demais personagens que defenderiam a colônia de agricultores em Veldt? E daí que ele usou slow motion em cenas que só eles não gostaram? Deixou de ser história? Quem disse que um diretor precisa necessariamente seguir uma fórmula já saturada, de começo, meio, fim e uma pitada de piada sem graça? É um problema ousar, porque meia dúzia de elitista hater acha que é errado, ou porque saiu da linha do que “acham que deveria ser”? Bem, para os haters cultistas qualquer obra dele é, categoricamente, esquecível. Felizmente, o público nunca concordou com eles! Vamos isso com Rebel Moon há dois dias no TOP 1 da Netflix, em 61 e 79 países, cronologicamente.
O que esses críticos fingem não levar em consideração, é que depois da estreia do filme inaugural de Rebel Moon, Zack Snyder tem uma dezenas de planetas e culturas a serem explorados, e sequências imprevisíveis, tendo a parte 1 como ponto de partida. Não é um filme de roupagem meramente previsível, como fazem parecer, tampouco os plot twist são sequer levados em conta. O que importa para eles é criticar a ousadia de Snyder.
Caderneta de Críticas
A propósito, sabe quando você se depara com uma crítica e, na sequência, pensa já tê-la visto em outro filme ou ser uma exigência contraditória em comparação a outros do diretor? Então, parece que os haters cultistas compuseram um caderninho de críticas, que muitas vezes se confundem com ofensas gratuitas, para cada situação. Isso porque se criticam o Snyder por algo e no próximo filme, este objeto da crítica é inexistente, os haters cultistas vão arranjar outra coisa para criticar. Ainda que não utilizem o mesmo tipo de argumento contra outros diretores.
Por exemplo? Se o diretor se aprofunda num personagem, o filme é “sombrio”. Se o diretor faz uma introdução a ele, para trabalhar o personagem com o tempo, a narrativa não é boa. Percebem? Contudo, se outro diretor fizer as mesmas coisas que os haters cultistas criticam nas obras de Snyder, aí são ovacionados.
Tudo por conta de um filme de herói, de sete anos atrás que, digam o que quiserem, marcou. Um dos bons exemplos disso é um famoso crítico brasileiro que sempre usa a mesma afirmação: “Os fãs do estilo Snyder vão gostar”. Sim, eles vão. Sabe o motivo? É que o cara é gênio, ousado e forte. O método do Snyder é pensar diferente, bater no que está ao alcance e machucar quem gosta de um padrão. Mesmo em seu primeiro filme, Rebel Moon já foi mais original que toda a nova trilogia (excluindo o segundo filme) de Star Wars.
E isso tudo, apenas, sendo ele mesmo. Zack não se prende ao passado, ao contrário dos críticos que insistem em atacá-lo, porque um herói não pôs uma cueca por cima da calça. Snyder evolui, revoluciona, cresce e progride. Já eles? Eles estão presos em 2016.
Preconceito
O mais interessante e preocupante, aqui, é que as críticas, muitas vezes, são voltadas à persona Snyder, não à obra dele. O método, nestes casos, beira ser capacitista. Ah, e não me venham dizer que “não sabia da dislexia” dele. Zack já compartilhou isso em suas redes abertamente, inclusive divulgando a ONG da qual faz parte:
Cito isso, porque há críticas em Rebel Moon, alegando que Snyder “não prestou atenção nas aulas de cinema”. Outras, em filmes de super-heróis, que Snyder “não leu direito os quadrinhos”, e por assim vai. A Dislexia é um distúrbio de aprendizagem caracterizado pela dificuldade de leitura. Em nossa primeira entrevista com o Snyder, ele comentou que fazia uso de audiobooks em seus momentos de leitura e era “um ávido leitor”.
Entendemos que a conotação seja um recurso usado pelos haters cultistas para atacar Zack Snyder, como forma de diminuí-lo enquanto diretor e pessoa, mas não deveria. E não deveria, porque, em primeiro lugar, o foco das críticas deveria suas obras, não ele. Em segundo lugar, porque ele tem um distúrbio de aprendizagem. Inclusive, a dificuldade de planejamento e organização é uma condição da dislexia. No entanto, ainda que se use isso como artifício, ofendê-lo pela suposta “falha de interpretação”, por não “prestar atenção às aulas” ou “não ler direito”, é baixo e errado, para não dizer, puro preconceito.
Público polarizador
Opiniões destoantes
O público, hoje em dia, não está mais acostumado a lidar com opiniões destoantes. Muitas vezes, sequer com ‘nãos’. Assim, quando assistem a um filme, esperam que todos concordem com a sua opinião. No entanto, quando são haters e alguém discorda deles, partem para a ofensa pessoal. No caso de Snyder, a ofensa se estende ou foca somente nele, ao invés de suas obras. E, apesar, de parecerem profissionais, algumas críticas simplesmente não se sustentam.
Por exemplo, dizer que um filme é ruim, porque você não gosta de slow motion, beira o ridículo, porque gostar de slow motion ou não é subjetivo. Assim como quando se afirma que uma obra é monótona, porque o filme tem mais de 3 horas. Ou quando o enredo é confuso, apenas porque não o entendeu. Fazer uma crítica de um filme, baseando-se apenas em gostos pessoais, não é profissional. Haters cultistas fazem isso, e muitas vezes inspirados em haters cultistas da elite cinéfila. Percebem?
O novo assusta
Além disso, boa parte do público não está preparado para o novo, porque se seguem em uma redoma de costumes que o impedem de aceitar o diferente. Esta é a segunda etapa da não-aceitação das opiniões destoantes. Dessa forma, entendem que qualquer coisa que saia do estereótipo costumaz é errado. Qualquer narrativa alternativa ou adaptação mais sombria é vista como desconexo. E se promove um pensamento mais reflexivo ao se colocar no lugar do personagem, é confuso. Afinal, em um mundo onde a empatia é só discurso, os motivos são “rasos”. Logo, “é melhor que o Snyder, deixe de roteirizar filmes”.
Ah, mas fãs do Snyder não aceitam críticas?
Não, meu pequeno gafanhoto. Não se trata disso. O problema NÃO É criticar as obras dele. Como qualquer outro diretor, ele é passível de erro e de julgamentos. Afinal, gosto é subjetivo. No entanto, é um fato ele ser o ÚNICO diretor que recebe críticas por SER QUEM ELE É, e por todas as críticas negativas serem “coincidentemente” iguais, inclusive com termos idênticos! Esse é o ponto.
As obras do Zack Snyder PODEM e DEVEM ser criticadas, o que é ridículo é a horda de críticos com os mesmos PALAVREADOS para definir uma obra, sendo que em outras os mesmos apontamentos são vistos como pontos positivos. Se não percebem a diferença ou o ponto da MINHA CRÍTICA, aí é outro problema.
No entanto, ao fazer este artigo de opinião, abri de 6 a 7 abas para cada um dos 7 ou 9 críticos de veículos grandes que fizeram críticas “às obras” do Snyder, tudo para comparar com as opiniões deles em obras de outros diretores, que obtiveram boas notas. E qual não foi minha surpresa quando vi o que era elogio para alguns diretores, era crítica para o Snyder. Isso porque sobre o Snyder, NADA NUNCA É BOM!
Não é uma opinião meramente dada por despeito meu ou “birra”, plantada na minha cabeça para justificar algo ‘injustificável’ ou porque “não aceito que critiquem o Snyder”, não… Foi pesquisa. Então, antes de mais nada, peço que respeitem.
No mais, de igual para igual, quem leu esse artigo de OPINIÃO e concluiu qualquer outra coisa do que eu tenha dito, com toda educação do mundo, vá aprender a interpretar um texto! Pior do que críticas de “copia e cola”, é gente que lê e entende o que quer, não o que o autor, de fato, escreveu.
Conclusão
Felizmente, Zack é muito maior que isso e crítica nenhuma se sustenta perto da legião de fãs que consomem, entendem e apreciam suas obras. O mais cômico, é que os críticos severos a Zack Snyder acham que o público lembrará mais de suas críticas, do que dos filmes do cineasta. No fundo, querem chamar a atenção para o que nunca fizeram ou vão fazer. Afinal, Snyder é engajamento puro.
Portal Zack Snyder • BR: De fã para fã
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