Uma animação, estilo Pixar, é para todos? Múmias e o Anel Perdido pode dividir opiniões, afinal, não é qualquer animação que alcança a qualidade Disney. A Warner bem que tentou, admito. Mas, fiz alguns apontamentos na crítica de hoje que valem a pena serem expostos. Então, vamos lá!
- Trailer:
- Sinopse: As Múmias e o Anel Perdido acompanha as divertidas aventuras de três múmias egípcias que vivem numa cidade secreta subterrânea sob as pirâmides do antigo Egito – uma princesa, um piloto de corrida de bigas e o irmão mais novo dele, inseparável de seu bebê crocodilo de estimação. Após uma série de infelizes acasos, o trio de múmias e seu pet embarcam numa hilária e agitada jornada na Londres atual à procura de um anel ancestral, de propriedade da Família Real das Múmias, roubado pelo ambicioso arqueólogo Lorde Carnaby.
Minhas Impressões
Múmias e o Anel Perdido apresenta seus personagens e suas relações de forma bem eficaz, desde o início. Falando nisso, a introdução, talvez, seja a melhor parte do longa, e neste ponto não deixa nada a desejar. A animação é linda e perfeita, e tudo fica empolgante demais! Porém, senti que durou somente até a abertura do filme, onde aparentemente é quando o dinheiro começou a acabar. – Não me leve a mal, a ideia de casamento arranjado com os protagonistas e toda a temática egípcia estão muito bem desenvolvidos. – Mas o fato é que, visualmente, tentaram emular o estilo da Pixar, o que não é fácil, e muitas vezes a animação caiu no vale da estranheza.
Às vezes, a falta de textura ou animação de alguns objetos, ou personagens, fez parecer que o filme é de 15 anos atrás, ou que é um seriado para televisão. Entretanto, a fotografia da animação é muito boa, com lindas paisagens e movimentos de câmera espetaculares. Apesar de tudo, a ambientação de Múmias e o Anel Perdido feita pela direção de arte é muito bonita! Podemos dizer que investiram mais na animação para as paisagens do que para o restante do longa? Provavelmente, sim. Uma pena que não possamos tecer críticas positivas, num todo, apenas por isso.
Thut e Néfer são o casal protagonista e a relação dos dois é divertida de acompanhar e também traz momentos tocantes, mas nada nível Disney ou DreamWorks! Ambos negam a si mesmos, ela não quer ser princesa e ele não quer ser um corredor. E também se negam como casal. Múmias e o Anel Perdido desenvolve isso de forma leve, trazendo a autoaceitação e a valorização de seus sentimentos e emoções, como lição de moral.
No entanto, outros personagens coadjuvantes, como o vilão e o irmão de Thut, que deveria servir de alívio cômico, são mal desenvolvidos e até irritantes. Isso me incomodou um pouco! O vilão acabou sendo o mais genérico possível…
Conclusão
Em suma, apesar de deixar a desejar no roteiro e na animação, é legal acompanhar Múmias e o Anel Perdido, porque rende boas risadas. Contudo, não espere muito. Aproveite as cenas de ação, de romance, comédia e a linda direção de arte que fazem a sessão valer a pena, pelo menos para quem gosta de filmes para assistir com a família. As mensagens de aceitação, coragem e aprender a não julgar são boas para as crianças. Então, por elas, vale a pena!
No entanto, se você é adulto e amante de animações, não vá esperando nada acima da média: a parte técnica é um pouco sofrível. Mas, como criança não repara nisso, acaba se focando no que aprendeu com a história e nas cenas engraçadas, não vai achar defeito.
Múmias e o Anel Perdido estreia nos Cinemas, dia 23 de fevereiro de 2023, mas com pré-estreia marcada para hoje, dia 18. Consulte a programação de sua região.
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