Rebel Moon, um filme que o diretor Zack Snyder teve a ideia pela primeira vez nos anos 80, finalmente está chegando ao mundo, na quarta-feira à noite, estreou no histórico TCL Chinese Theatre em Hollywood.
O projeto de ficção científica é dividido em duas partes, com Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo sendo transmitido na Netflix neste mês e Rebel Moon – Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes chegando em abril. Snyder disse ao The Hollywood Reporter que uma estreia normalmente significaria que ele descansaria e comemoraria o término de um filme. Mas desta vez, ele voltará ao trabalho no dia seguinte para finalizar a Parte 2.
Ao falar sobre a criação do mundo, Snyder disse que começa “com a história, é claro, mas a próxima coisa que acontece é que temos que voltar e fazer o trabalho de construção do mundo mitológico, que determina a mentalidade das diferentes pessoas”, acrescentando “muitas coisas que você nem vê, francamente, no filme, mas foram trabalhos que tivemos que fazer para que fizesse sentido”.
A turnê global de divulgação
O elenco do filme, que inclui Boutella, Djimon Hounsou, Ed Skrein, Charlie Hunnam, Michiel Huisman, Staz Nair, Doona Bae e Cleopatra Coleman, todos elogiaram bastante o processo de Snyder, e Boutella lembrou a maneira como ele se divertia e jogava basquete no set.
Estou aqui suando e estressando sobre a minha cena, perguntando se eu sei tudo o que estou fazendo e se vou ser boa o suficiente, e ele está lá apenas se divertindo”, disse a estrela. “Eu pensei, ‘bem, eu também poderia relaxar.’
Hunnam acrescentou que, embora Snyder estivesse trabalhando neste filme por mais de 30 anos e precisasse ter a maior parte do universo planejada:
Ele deixa muito espaço para que possamos trazer nossa própria essência e brincar com isso. Ele tem um processo realmente punk rock, sem regras, rock ‘n’ roll, vamos nos divertir, vamos nos surpreender tipo de processo, e fiquei realmente surpreso com o quanto ele nos permitiu contribuir.
A imersão do elenco
O ator, que interpreta um mercenário e piloto de nave espacial recrutado pelo personagem de Boutella, também observou o quanto se conectou ao papel, explicando.
Eu senti que queria ser responsável por ele, cuidar dele e realmente sair do caminho do personagem e deixá-lo fazer o que quisesse. Foi meio como uma possessão – nunca tive essa experiência, eu meio que emprestei meu corpo a ele e ele pirou. Ele simplesmente foi e fez do jeito dele no set. Foi realmente, realmente divertido.
Hounsou falou ao THR sobre os significados mais profundos do filme. E revelou que a história “imita a nossa realidade de uma maneira que eu nunca li em nenhum roteiro antes” em como ela “aborda muito a doutrinação do continente africano ao longo dos séculos”.
É um tentáculo geopolítico que estamos segurando de volta naquele continente”, continuou ele. “É inacreditável que essa história fale comigo dessa maneira… década após década, muitos líderes que não eram líderes para o seu povo.
Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo chega à Netflix em 22 de dezembro.
Via: THR
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