O novo filme do diretor Taika Waititi, Thor: Amor e Trovão, vem recebendo diversas críticas e dividindo a opinião do grande público.
É compreensível que filmes de heróis que possuam mitologia serão sempre, desde seu lançamento, comparados à Liga da Justiça de Zack Snyder, principalmente pelos adoradores do corte. E a nova produção da Marvel Studios não ficou livre disso.
Ao que parece, a fórmula Marvel não vem envelhecendo tão bem, quando comparada ao seu nascimento. Thor: Amor e Trovão tornou-se um dos filmes de pior avaliação do MCU, no site queridinho do estúdio, Rotten Tomatoes.
Os fãs, inspirados no #ReleaseTheSnyderCut, começaram a se movimentar nas redes e subir a tag #ReleaseTheWaititiCut. Isso se deu, após alguns atores afirmarem que muita coisa foi cortada do filme. O diretor se manifestou:
Eu assisto muitos cortes do diretor de outros diretores. Eles são uma merda. Cortes do diretor não são bons. Cineastas precisam ser controlados. Se eu dissesse: ‘Quer assistir meu corte do diretor? Tem quatro horas e meia de duração!’ Não é bom. Há várias pausas para o chá, mesmo sem precisar pausar o filme.
Não tem como não “ver” esta fala, como uma “alfinetada” ao corte de 4 horas de Liga da Justiça de Zack Snyder. E isso vale tanto para Zack Snyder, como para cortes de outros diretores, como por exemplo, David Ayer. Em suma, foi uma postura lamentável, de um criador de Hollywood, que deveria apoiar o trabalho de seus colegas de posto. Ou melhor, absolutamente antiética. ~ No entanto, o que falar de um diretor que é a favor de que mexem em sua ideia original e modifiquem toda a estrutura essencial de sua obra?
É provável que Taika Waititi lamente não ter sido bem sucedido, ao tentar fazer um épico. Acostumado a receber sempre louros da crítica, talvez não esteja lidando bem com os apontamento negativos em sua produção. Neste sentido, preferiu utilizar a postura de usuário de Twitter, para se defender de comparações que são feitas por fãs, atingindo profissionais, que sequer comentaram sobre sua obra.
Nota Importante
Sendo o único site do diretor Zack Snyder, costumamos receber convites de Cabines de Imprensa para avaliarmos obras de outros criadores. Em nossa avaliação, contudo, concluímos que nossa crítica sobre o filme foi baseada na fórmula do estúdio, e que dentro do “Padrão Marvel”, Thor: Amor e Trovão, entrega. Ou seja, é satisfatório para o mesmo padrão de sempre, mas não em cima do que espera-se de um filme, sobre o personagem Thor. Neste sentido, a avaliação piora quando o filme é visto sob um conceito épico, com o uso de filmagens em preto e branco.
Entretanto, é preciso reforçar que receber uma Cabine de Imprensa diz respeito mais ao compromisso com as nossas parcerias, do que com concordância ao diretor em questão. Por este motivo, ao mantermos nossa crítica no Portal, estamos respeitando o compromisso firmado com a Agência que nos repassa as Cabines.
Ainda assim, de certa maneira, é “surpreendente” como, só hoje, as pessoas se deram conta do quanto a fórmula Marvel pode falhar. Muitas delas não conseguem entender que o estúdio sempre foi isso. Aparentemente, pelo visto, também seus criadores precisam saber lidar com críticas.
Taika Waititi ainda completou sua fala, como se quisesse inserir uma “fórmula” de cortes e extras:
Meu corte, provavelmente, teria mais piadas. Há algumas cenas deletadas, mas como sempre digo, uma cena é deletada, porque não é boa o suficiente para estar no filme. (…) Acho que as cenas deletadas no DVD – não que ainda usem isso – deveriam ser, apenas, uma lista de cenas, sem links para você clicar.
Sem mais Delongas
Por fim, realmente, o mundo estava preparado para receber um longo e chato corte de Zack Snyder, para Liga da Justiça. Quando os espectadores receberam o contrário, bagunçou a divisão. Com isso, num mundo de filmes de heróis dominado pela Marvel, é compreensível – porém, triste – vermos atitudes como de Taika Waititi. Nessa nova realidade, onde começam a questionar a “hegemonia” da Marvel Studios em sua fórmula fast-food, sua reação foi totalmente questionável e desnecessária. Suas falas, no entanto, refletem deboche, artifício constantemente usado por quem é egocêntrico demais para admitir falhas. ~ Para quê humildade?
Nesta perspectiva, nem todos os cineastas são como Zack Snyder, que encaram “críticas como meramente críticas”.
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1 comentário
Na real, pra mim, tudo se resume em “Diretor com dor de cotovelo pela crítica recebida, mira nos fãs e acerta, de maneira antiética, Zack Snyder”. Cara mala… desnecessário o comentário dele. E parabéns pra ele que curte uma censurinha. ¬¬’ Que preguiça!