Aquaman 2: O Reino Perdido, uma sequência do muito bem-sucedido Aquaman de 2018, chega hoje aos cinemas de todo o país, buscando continuar a ter o mesmo apelo e relevância que teve, cinco anos atrás. Mas será que o filme consegue carregar toda esta responsabilidade e manter-se à altura? Confira, abaixo, nossa opinião sobre isso e tudo o mais que cerca a nova peça de ficção em “live action”, com o selo “DC Comics”.
- Trailer
- Sinopse: Agora mais temível do que nunca, Arraia Negra detém o poder do mítico Tridente Negro e sua ancestral força malévola. Para derrotá-lo, Aquaman recorrerá a seu irmão Orm, o ex-Rei da Atlântida, ainda na prisão, para forjar uma aliança improvável. Juntos, eles vão ter que deixar de lado suas diferenças para proteger seu reino, salvar a família de Aquaman e o mundo da irreversível destruição.
Minhas impressões
Antes de mais nada, Aquaman: o Reino Perdido, realmente torna-se um fim melancólico para o DCEU. Primordialmente, porque é um filme que jamais foi idealizado para dar um fim a este universo. E de fato, não é algo que, explicitamente, o faz. A impressão que fica é que temos um produto diversas vezes alterado por visões divergentes. Não querendo tirar o mérito de James Wan, este visualmente tenta ao máximo apresentar, com qualidade, todas as novas criaturas em uma Atlantis, visualmente formosa. Entretanto, algumas escolhas mostram que os “problemas extracampo”, enfrentados pela DC nos últimos anos, seguem sendo uma “âncora” para os filmes da editora, que quase sempre consegue transformar algo potencialmente excitante em uma decepção constante.
Os dois primeiros atos tendem ser uma leve aventura sobre dois meio-irmãos forçados a trabalhar juntos, o que muitas vezes funciona em razão da leveza nas atuações de Jason Momoa e especialmente, Patrick Wilson. Entretanto, a falta de coesão entre drama e comédia é uma das principais falhas narrativas do longa, em minha opinião. Ao não saber balancear as duas coisas, as personalidades e motivações dos personagens principais acabam destoando.
Não apenas o personagem principal, que tendo a vida de sua família em risco parece querer apresentar um stand up comedy, temos no terceiro ato, a grande ameaça do filme, “Arraia Negra”, um vilão em muitos momentos, ameaçador e com motivos bem definidos, sendo mais uma vítima de diálogos risíveis. Devo citar também o pouco tempo de tela da personagem “Mera” de Amber Heard, que apesar de literalmente brilhar em todas as cenas que aparece, é praticamente escanteada da trama, apesar de que em minha visão, deveria ser parte essencial dela.
Conclusão
Para finalizar, é inevitável não falar do começo. Não do filme em si, mas do DCEU. Uma sigla inicialmente criada para a execução de um universo ambicioso, inicialmente intrigante e com filmes brilhantes, terminar com um longa que, em muitos momentos, beira a paródia… É complicado! Não que Aquaman 2: O Reino Perdido não tenha suas cenas bobinhas e engraçadinhas que possivelmente irão arrancar algumas risadas, sejam elas genuínas ou não… A questão é, – e não querendo soar como um disco arranhado, mas já soando – a forçação de barra, em alguns momentos, de uma comédia descabida acima de tudo nos últimos filmes de super-heróis, mostra ser algo que comprovadamente, está “matando” o interesse do público pelo gênero.
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