Um terror psicológico que desafia a mente e os sentidos.
A Mulher no Jardim é mais um filme de terror que tenta inovar no roteiro e nas atuações de seus protagonistas. O elenco é curto e inclui crianças em um cenário isolado, o que pode lembrar outro filme. No entanto, as diferenças entre eles são gritantes.
- Trailer:
- Sinopse: “A Mulher no Jardim” acompanha Ramona (Danielle Deadwyler), uma mulher mutilada pela dor do luto após sobreviver a um acidente de carro no qual perdeu seu marido (Russell Hornsby). Com uma perna imóvel pelos ferimentos graves, ela agora deve cuidar sozinha de seu filho de 14 anos (Peyton Jackson) e da filha de 6 anos (Estella Kahiha) na sua fazenda. Até que uma mulher solitária e espectral, toda vestida de preto, aparece sem nenhuma explicação no gramado da frente da casa de uma família e lhes avisa: “Hoje é o dia”.
Minhas Impressões
Esse novo longa de terror, dirigido por Jaume Collet Serra (“Sem Escalas”), traz alguns jump scares e muitas cenas escuras, como é comum no gênero. Porém, não é apenas nisso que devemos focar.
O uso da escuridão é bem trabalhado, assim como o uso da claridade. Em determinadas situações, dá para perceber que a escuridão é necessária para que haja luz e vice-versa.
O diretor utiliza várias analogias, permitindo diferentes interpretações sobre quem é a mulher misteriosa que surge repentinamente no jardim da família. A figura pode representar vários sentimentos e sensações, já que a roupa toda preta possui significados variados em diversas culturas, incluindo tristeza, luto e proteção.
Diferentemente do que acontece em “Não Solte!”, desta vez o filme não passa a mensagem da importância do vínculo familiar. Em vez disso, A Mulher no Jardim aborda a saúde mental, trazendo a depressão como um dos temas centrais da trama.
Assim como no início, o final também abre espaço para interpretações, deixando o longa propenso a várias conclusões.
Conclusão
Para concluir, é importante destacar que A Mulher no Jardim não é um filme para se ver sozinho ou apenas como distração. Ele merece ser assistido e debatido com cuidado e atenção. Reforçando novamente, o longa contém temas sensíveis. Se você acha que isso pode te afetar, talvez seja melhor evitar, tanto no cinema quanto no streaming. Mas se tiver interesse por um filme que provoca reflexão, assista — de preferência com outras pessoas.
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