OFF | Crítica sobre “A Pequena Sereia”: Um Mergulho no Melhor Live-action da Disney!

A Pequena Sereia é uma obra cinematográfica que bebe, diretamente, da fonte da animação clássica, e se destaca positivamente, quando consegue equilibrar o realismo e a fantasia. Estou falando dos momentos submersos em que somos levados à um universo rico e colorido, cheio de vida e movimento. É nítida a ousadia da direção em não ter vergonha do cafona. ~ Sinceramente, digno de aplausos.

• Trailer:

• Sinopse: A Pequena Sereia é a adorada história de Ariel, uma bela e espirituosa jovem sereia com sede de aventura. A mais nova das filhas do Rei Tritão, e a mais rebelde, Ariel anseia por descobrir mais sobre o mundo além do mar e, ao visitar a superfície, se apaixona pelo elegante Príncipe Eric.
  

O Enredo

O longa não se alonga ~ com o perdão do trocadilho ~ para nos apresentar a personalidade da curiosa e aventureira ~ e muitas vezes teimosa ~ Ariel. Ademais, bem como sua relação, já muito bem desenvolvida e divertidíssima, com as únicas companhias que a fazem não se sentir totalmente deslocada sob as águas: Linguado, Sabidão e Sebastião. A propósito, suas vozes originais foram perfeitamente escaladas! ~ É sério… Daveed Diggs conseguiu roubar a cena, sendo um caranguejo.

Em sua maior aventura até então, ela conhece a sua alma gêmea, o Príncipe Eric. E não teria como não se apaixonar, uma vez que ela se vê nele. A trama gira, justamente, quando sua potencial felicidade torna-se a sua fraqueza, muito bem aproveitada por Úrsula, A Bruxa do Mar. ~ Não contem para ela que eu a chamei assim~, mas ela é uma vilã propositalmente caricata e muito bem interpretada, pela Melissa McCarthy.

Minhas Impressões

Estava bastante ansioso para assistir o longa, muito por ter amado a escalação de Halle Bailey. Tendo em vista os últimos fracassos do Estúdio em termos de adaptação, esperava pela estratégia a ser utilizada desta vez. No entanto, a Disney simplesmente abraçou a sua já tão conhecida magia, que aparentemente estava de lado.

Assistir A Pequena Sereia é como assistir a animação clássica, porém com mais emoção, graças às atuações, a química dos protagonistas e as performances artísticas durante os momentos de musical, onde Halle dá um show de vocal, doce e intensa.

Já que falamos sobre música, sem dúvida, vale ressaltar que o casamento entre a trilha sonora e a cores foi o que me deixou mais apaixonado. Afinal, este foi um recurso muito bem utilizado diversas vezes. Quero dizer, há uma boa pitada de fantasia, como na belíssima “Aqui no Mar”, num dueto entre Sebastião e Ariel. Mas, também, manteve os pés no chão, como nos momentos de apelo cultural, onde conhecemos os costumes do povo das terras da Rainha. Outro ponto importante, foi a incorporação de outros gêneros musicais, como o Rap, cantado por Awkwafina.

Conclusão

Em suma, podemos afirmar que A Pequena Sereia foi uma adaptação de grande acerto da Disney. Desde o casting, passando pela diversidade, e concluindo na execução. Hoje, é nítida a importância do Estúdio ter ouvido as pontuações do público sobre a ausência de cores vibrantes, observadas nos primeiros teasers. Afinal, graças a essa correção, a obra ganhou mais vida e a direção pôde brincar com os momentos de tensão e alegria, utilizando o recurso da iluminação.

Além disso, o uso das cores foi valioso para destacar a beleza das sereias e tritões, em especial da Princesa Tamika, interpretada por Sienna King, por quem estou real apaixonado.

Por fim, preciso destacar: Halle Bailey nasceu pra ser a Ariel! 

A Pequena Sereia estreia nos cinemas brasileiros, no dia 25 de Maio de 2023.

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