OFF | Crítica sobre “Argylle: O Super Espião”

Argylle: O Super Espião é um filme que debocha de filmes de espionagem. Ou melhor, ele tenta trazer, de forma extremamente debochada, uma nova visão sobre filmes do gênero. Dessa forma, mostra todas as “cafonices” e “bizarrices” que assistimos, quando vemos obras baseadas em espionagem.

• Trailer:

• Sinopse: Bryce Dallas Howard (franquia Jurassic World) é Elly Conway, a reclusa autora de uma série de romances de espionagem best-sellers, cuja ideia de felicidade é uma noite em casa com seu computador e seu gato, Alfie. Mas quando as tramas dos livros fictícios de Elly – sobre o agente secreto Argylle e sua missão de desvendar um sindicato global de espionagem – começam a espelhar as ações secretas de uma organização de espionagem da vida real, as noites tranquilas em casa ficaram só na lembrança. Acompanhada por Aiden (o vencedor do Oscar, Sam Rockwell), espião alérgico a gatos, Elly (com Alfie em sua mochila) corre pelo mundo para ficar sempre um passo à frente dos assassinos, enquanto a linha entre o mundo fictício de Elly e o mundo real começam a se entrelaçar.

Minhas Impressões

No início de Argylle: O Super Espião é fácil acreditar que, talvez, vejamos um longa que siga a linha de espionagem, afinal, o título também já entrega. Já por aí, temos perseguições seriamente inacreditáveis (podendo se comparar à Velozes e Furiosos) e tiroteios clássicos. Porém, desanda da metade para o fim e ele passa a ser uma total galhofa. Isso porque parece que, em determinados momentos, o diretor perdeu a mão na quantidade do humor apresentado. Se tivesse diminuído os trocadilhos e as piadas apresentadas, a obra poderia ficar, provavelmente, mais atrativa.

Embora John Cena, Henry Cavill e a cantora Dua Lipa apareçam no longa, nem eles conseguiram fazer milagre e salvar o longa! Como sempre, John Cena, literalmente, rouba a cena nos poucos momentos em que aparece. Algumas de ações, típicas dessa categoria de filmes, não são para se levar a sério. Afinal, como seria possível lutar em cima de petróleo, disparar armas e ainda sair limpa? Pois é, pergunte para a atriz Bryce Dallas Howard, como ela conseguiu essa proeza…

Conclusão

Duas horas e vinte minutos para esse filme foi desperdício! Poderia ter acabado com apenas 1h40 se soubessem como deixá-lo mais enxuto. Não bastando, ainda somos surpreendidos com uma cena extra, digamos que um tanto desnecessária.

Todavia, se você odeia filmes de espionagem, talvez não enxergue apenas coisas ruins e consiga encontrar alguma satisfação. Mas, se for um amante de obras do tipo, preparem-se para se ajeitar – e ver os demais – na cadeira, se remexendo de ódio. Caso não se importe com isso, bem, então talvez ele seja uma boa sugestão.

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