- Trailer:
- Sinopse: Beetlejuice está de volta! Depois de uma tragédia familiar inesperada, três gerações da família Deetz voltam para casa em Winter River. Ainda assombrada por Beetlejuice, a vida de Lydia vira de cabeça para baixo quando sua filha adolescente rebelde, Astrid, descobre a misteriosa maquete da cidade no sótão, e o portal para a vida após a morte é acidentalmente aberto. Com problemas em ambos os reinos, é apenas uma questão de tempo até que alguém diga o nome de Beetlejuice três vezes, e o demônio travesso volte para levar ao mundo seu próprio estilo de caos.
Minhas Impressões
Dessa vez, apenas uma parte do elenco original participa: Winona Ryder, Catherine O’Hara e Michael Keaton. Assim, Winona Ryder volta a viver Lydia, que com a passagem do tempo vira viúva e possui uma filha, encenada por Jenna Ortega (Wandinha). Entretanto, ainda que o elenco só tenha atores de peso, nem mesmo eles conseguiram resolver alguns problemas existentes, principalmente no roteiro.
Um deles é o excesso de novos personagens e, consequentemente, tentativas de novos enredos. Não pela sua existência em si, mas porque as histórias são muito rasas e sem o embasamento necessário para deixar o filme ‘redondinho’. Isso interfere, inclusive, na capacidade do espectador em criar algum tipo de vínculo, seja raiva, amor ou decepção, com esses novos personagens.
Porém, como já dito acima, o diretor não perdeu a mão no quesito comédia. A presença de Willian Dafoe, dando ‘vida’ a um ex-ator de ação morto por não aceitar dublês. ~ Lembram-se de alguém? E desculpem-me o trocadilho, claro! ~ Dessa forma, suas cenas de ação, ou como um policial do mundo dos mortos, como preferir, são sensacionais. Fica impossível não rir! Sem contar, também, que temos muitas referências à cultura da década de 70, o que acrescenta, à Beetlejuice 2: Os Fantasmas ainda se divertem, um diferencial.
Conclusão
Mesmo com alguns pontos negativos, é perceptível que o objetivo de Beetlejuice 2: Os Fantasmas ainda se divertem é apenas entreter o espectador. Nisso, ele cumpre muito bem o seu papel. Então, se você sente saudade daquele filme clássico que vivia sendo reprisado na TV aberta, talvez valha a pena ir ao cinema, relaxar, dar umas boas gargalhadas e se lembrar do que você fazia em 1988, ou meados dos anos 90, se assim como eu, já estava nascido. Contudo, é uma pena que a comédia não tenha superado o suficiente a falta de detalhes nos enredos para deixar o filme dentro da fórmula que o gênero pede.
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