A atriz Sofia Boutella falou recentemente sobre os próximos passos de sua personagem Kora, de Rebel Moon, enquanto divulgava seu novo filme The Killer’s Game. Em relação ao futuro de Rebel Moon, nada é oficial ainda, mas as perspectivas da ambiciosa franquia de múltiplos filmes de Snyder ainda é incerta, após a recente mudança de regime na Netflix.
De qualquer forma, Boutella lança um pouco de luz sobre o destino de Kora/Arthelais e acredita que seu arco de redenção já iniciado estava levando-a se tornar a nova “Redentora”. Quando foi sequestrada e “adotada” pelo vilão Balisarius quando era criança, Arthelais encontrou esperança no mito da princesa original Issa, que era considerada “A Redentora”.
Sob a tutela de seu pai adotivo, Balisarius, Arthelais cresceu e se tornou uma soldada talentosa até que seu pai a enganou para assassinar a atual princesa Issa em benefício de seu próprio golpe de poder. E, embora talvez não vejamos essa história concluída na tela, esse evento sísmico deu início à longa jornada de redenção de Arthelais.
Em entrevista ao The Hollywood Reporter, Sofia Boutella respondeu algumas perguntas:
THR: Sofia, achei você fenomenal nos filmes de Rebel Moon, e eu soube disso assim que Kora gritou “Pare!” para os soldados que estavam atacando Sam (Charlotte Maggi) dentro do celeiro. Ela estava parcialmente implorando a eles porque não queria ter que liberar Arthelais novamente. Ela vinha fugindo desse lado de si mesma por anos.
Sim, também explorei uma área um pouco mais complexa. Eu comparei isso com o relacionamento que alguém pode ter com algum tipo de vício. Eles sabem como se sentem porque é tudo o que conhecem, e têm dificuldade em se desapegar disso. Então, eu interpretei como se ela fosse viciada nisso. Ela resistiu por alguns anos, mas sabia que, uma vez que se abrisse para Arthelais novamente, não haveria como pará-la. Ela iria se afundar nesse lado de si mesma por um bom tempo, especialmente quando alimentada com tanta animosidade, culpa e emoções intrincadas e complicadas. Então, sim, foi exatamente assim que fiz. Ela estava tentando manter Arthelais presa o máximo que podia, mas naquele momento dentro do celeiro, ela sabia que havia acabado. Ela teria que lutar.
THR: Depois de ser sequestrada quando criança, Arthelais se consolou com o mito da primeira Princesa Issa, que era chamada de “A Redentora”. Já que Kora estava em sua própria jornada de redenção, você acha que ela eventualmente se tornaria a nova Redentora, em vez da atual Princesa Issa?
Sim, com certeza. É uma história de redenção em todos os sentidos, e ela aprendeu muito com aquele momento [de assassinato] quando Issa lhe diz: “Eu te perdôo”. Foi algo que Arthelais não entendeu na época, mas, com o passar do tempo, isso lhe deu força para continuar e não se matar ou deixar-se ser morta, apesar da culpa que estava sentindo. Isso teria sido, em última análise, um ato de egoísmo, mas ser perdoada por Issa e entender o perdão é o trabalho mais difícil no final do dia, e foi o caminho que ela escolheu.
THR: Daqui a décadas, quando você olhar para trás na experiência de Rebel Moon, que dia provavelmente vai se lembrar primeiro?
Há tantos, mas acho que será o dia em que estávamos no set da vila prática em Santa Clarita e Zack estava explodindo tudo. Também posso pensar na conversa que ela tem com Hagen [Ingvar Sigurdsson] logo no início do primeiro filme. Eu estava descobrindo o coração da personagem na época, o que era muito importante para mim.
Os cortes de diretor e PG13 de Rebel Moon está disponíveis na Netflix.
Via: The Hollywood Reporter
Portal Zack Snyder • BR: De fã para fã
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