Um clássico gótico com sotaque francês, gárgulas marciais e um padre que não convence.
Drácula: Uma História de Amor Eterno é uma nova versão do vampiro mais famoso dos livros e do cinema. Dessa vez, o filme é dirigido por Luc Besson, famoso por longas como O Quinto Elemento e Joana d’Arc. Mas o que eu posso esperar da visão do diretor sobre esse personagem clássico? Será que a essência do estilo gótico está presente na obra? Ou será que ela se perde um pouco? Falo mais sobre o longa a seguir.
- Trailer:
- Sinopse: Após perder sua esposa, um príncipe renuncia a Deus e se transforma em vampiro. Séculos depois, na Londres do século XIX, ele encontra uma mulher idêntica à sua amada e inicia uma perseguição que pode selar seu destino. Uma história de amor, obsessão e escuridão eterna.
Minhas Impressões
Luc Besson tenta ser bem fiel ao livro, especialmente no que diz respeito às diferentes aparências do conde, que mudam de acordo com quem o observa. Desde sua versão mais velha e encarquilhada — a mais consagrada — até a figura mais jovem, como um guerreiro apaixonado que luta em nome de Deus.
Um ponto importante que o filme destaca é o poder rejuvenescedor e revigorante do sangue humano fresco. Em algumas cenas, o desejo por sangue para recuperar a juventude chega a soar um pouco exagerado. Ainda assim, é algo fundamental para o desenvolvimento dos personagens.
Outro aspecto que vale destacar é o poder hipnótico do vampiro. Diferente de outros longas, o diretor explora uma abordagem mais simples e realista sobre o seu poder de sedução. Isso torna mais crível a forma como ele conquista tantas pessoas ao seu redor.
Mesmo com tantas mudanças no personagem clássico, o diretor opta por manter a forma tradicional de matá-lo: a boa e velha estaca de madeira no coração. Por outro lado, ele faz alterações curiosas, como a adaptação dos vampiros à luz ambiente. A explicação sobre como eles conseguem se movimentar durante o dia, por exemplo, é bem desenvolvida.
Porém, nem tudo funciona. A atuação de Christoph Waltz, que interpreta o padre que tenta combater Vlad II, deixa a desejar. Na verdade, em nenhum momento ele convence no papel.
E não dá para ignorar os efeitos usados para criar os gárgulas lutadores que guardam o castelo. Gárgulas que praticam artes marciais não são exatamente comuns — e, visualmente, o resultado ficou esquisito.
Conclusão
Em resumo, Drácula: Uma História de Amor Eterno é um filme que pode interessar tanto os fãs do livro e das teorias mais tradicionais sobre o ex-guerreiro quanto aqueles que preferem adaptações mais recentes. Portanto, se você também curte esse personagem icônico, acho que vale a pena ir ao cinema. Mas, se não é muito fã de filmes escuros (mesmo que a fotografia esteja lindíssima), talvez seja melhor esperar pela estreia nos streamings. Ainda assim, o filme merece ser visto.
Drácula: Uma História de Amor Eterno estreia dia 07 de agosto de 2025.
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