O título Imaginário: Brinquedo Diabólico te induz a que tipo de pensamento? Remete a um filme de terror genérico que vemos, todos os anos, saindo aos montes? Se sim, dessa vez você está enganado. O roteiro brinca com isso e nos leva além dos sustos.
A obra, inicialmente, nos leva a crer que veremos só mais um longa de terror, pautado em amigos imaginários, brinquedos assassinos, ou mesmo possessão. Entretanto, na prática, não é isso que ele nos apresenta.
- Trailer:
- Sinopse: Na história, Jessica (DeWand Wise) se muda de volta para sua casa de infância com sua família. Lá, sua enteada mais nova Alice (Pyper Braun) desenvolve um estranho apego a um urso de pelúcia chamado Chauncey, que ela encontra no porão. Alice começa a brincar com Chauncey e os jogos se tornam cada vez mais sinistros. À medida que o comportamento de Alice se torna cada vez mais preocupante, Jessica percebe que Chauncey é muito mais do que apenas um ursinho de pelúcia.
Minhas Impressões
Pautado na premissa de que seria mais um filme sobre amigos imaginários e o quanto isso pode ser problemático, a expectativa para assisti-lo era extremamente baixa. Contudo, mesmo o longa sendo meio comum, de início, ele nos surpreende quando, simplesmente, do nada, toma outra direção. Tentando fazer algo inovador, os roteiristas e o diretor Jeff Wadlow surpreendem os espectadores ao mudar de gênero de filme no meio, deixando de ser terror para uma pseudo-fantasia.
Os sustos, esperados dessa categoria de longas, não acontecem e, de repente, parece que estamos assistindo algo um tanto patético, não muito bem feito. Em determinados momentos, me perguntei se alguém da produção estava sobre efeitos de alguma substância. Não que essa alteração de estilo tenha sido negativa, para algumas pessoas essa pseudo loucura foi o que salvou a obra. Porém, nem todos pensam dessa forma e acham que isso, na verdade, destruiu todo o filme.
Por outro lado, algo que não tem discussão, foi como Pyper Braun (a atriz mirim protagonista) nos convence tão bem. Sua atuação foi ótima e nos leva a ficar com pena e até querer abraçá-la, em certas horas.
Outro ponto positivo foi a inteligência de brincar com os sons provenientes do brinquedo. De forma muito inteligente e sem excessos, o som nos proporcionou o nível de tensão que esperamos em filmes dessa natureza.
Conclusão
Em geral, Imaginário: Brinquedo Diabólico divide opiniões. É um bom filme, se busca algo alternativo, mas mediano se busca um filme de terror de qualidade. Se for ao cinema com expectativas baixas, talvez não se surpreenda totalmente, mas se for com muita expectativa, é possível que se decepcione. Por fim, é um filme mediano, mas vale a pena assistir para ver as doideiras e tirar as suas próprias conclusões. Afinal, para quem curte filmes curtos e abertos para debates, Imaginário: Brinquedo Diabólico pode não ser tão ruim assim.
Imaginário: Brinquedo Diabólico estreia nos cinemas dia 14 de março.
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