OFF | Crítica sobre “John Wick 4: Baba Yaga”

Neste quarto filme da franquia, John Wick 4: Baba Yaga, temos as seguintes perguntas: O que você faria se matassem a sua família e o seu amado cachorro? Aceitaria ou surtaria? Iria atrás de vingança aos culpados?

Em John Wick 4: Baba Yaga, o nosso protagonista mira mais alto e quer, finalmente, destruir a cúpula. Com a ajuda de seu amigo Winston, vivido pelo ator Ian McShane, e de Bowery King, personagem de Lawrence Fishburne, ele por fim consegue alcançar os mais poderosos.

• Trailer:

• Sinopse: Enquanto a recompensa por sua cabeça aumenta de preço rapidamente, ele terá que superar os adversários mais mortais e violentos do submundo, enfrentando a Alta Cúpula de Nova York a Paris, de Osaka a Berlim. Não há caminho de volta, só um sobrevive. John Wick (Keanu Reeves) descobre um caminho para derrotar a Alta Cúpula. Mas antes que ele possa ganhar sua liberdade, Sr. Wick deve enfrentar um novo inimigo com poderosas alianças e forças que transformam velhos amigos em inimigos.

Minhas Impressões

A cada filme da franquia, os responsáveis por criarem as cenas de ação se superam. Com uma das primeiras cenas de luta sendo num hotel em Osaka, John Wick 4: Baba Yaga ganha um ritmo muito acelerado, desde o início. A vantagem disso é que, no cinema, você não vê a hora passar, mesmo com quase 3 (três) horas de duração.

Outro ponto positivo, foi a entrada de alguns novos personagens. Por exemplo, a existência de um “tracker” que localiza cada passo de John Wick. Com a ajuda de seu cachorro de estimação, ele protagoniza várias cenas maravilhosas! ~ Na verdade, o cachorro rouba a cena o filme todo.

De todo modo, a atuação de Shamier Jackson está boa, não devendo nada a nenhum dos outros atores. A presença de Donnie Yen, um dos maiores representantes dos filmes de ação asiáticos atualmente, dá mais força ao filme, não apenas no Ocidente, como no Oriente. No entanto, não devemos esquecer, também, da atuação impecável de Bill Skarsgard, como o poderoso Marquês, que em todo o filme nos faz sentir muita raiva!

A trilha sonora não fica para trás e está perfeita! Não é difícil, no meio das cenas de ação e perseguição, se pegar batendo o pé (no cinema) ou sorrindo ao entender como a música e a situação do momento conseguiram se encaixar de forma tão espetacular. ~ De fato, uma experiência a mais.

Conclusão

Podemos destacar que o diretor Chad Stahelski trabalhou muito bem ao mostrar, de forma inteligente, os pontos turísticos da cidade de Paris, lugar onde o John Wick 4: Baba Yaga, eventualmente, termina. Ele também soube como utilizar um pouco de humor, para não deixar o filme muito pesado e cansativo. Dessa forma, provavelmente, o tornou o melhor, ou um dos melhores, filmes da franquia.

Só é devido um adendo: caso vá ao cinema, é bom ficar até o fim dos créditos, por conta da cena extra. Será que teremos um Spin-Off ou uma nova franquia de filmes de ação? É bom ficar atento.

John Wick 4: Baba Yaga estreia nos cinemas, dia 23 de março de 2023.

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