OFF | Crítica sobre “O Dublê”

Dublê é uma profissão das mais necessárias do mundo do cinema, e mostrar a importância dessa classe é objetivo do filme “O Dublê“. Este filme faz uma homenagem inteligente aos corajosos desta profissão. Confira a crítica!

• Trailer:

• Sinopse: Ele é um dublê e, como todos na comunidade de dublês, faz as cenas mais arriscadas de explosão, tiroteio, incêndios, perseguição e acidentes de carro, quedas das mais altas janelas, tudo para nos divertir. Mas agora, depois de um grave acidente que quase acabou com sua carreira, esse herói anônimo das produções de cinema precisa descobrir o paradeiro de um astro de cinema desaparecido, desmascarar uma conspiração e tentar reconquistar o amor de sua vida enquanto ainda faz seu trabalho diário. O que poderia dar errado?
  

Minhas Impressões

O elenco de O Dublê conta com Ryan Gosling e Emily Blunt como o casal protagonista. Entretanto, dessa vez, é impossível não citar a incrível atuação de Winston Duke, que vive Dan Tucker, o diretor de dublês. Com cenas hilárias e também de ação (que obviamente não poderia faltar), o longa diverte muito seus espectadores. Além disso, tem cortes em que os protagonistas se espelham, um método de filmagem bem esquecida por novos diretores, sendo um bom acréscimo na parte técnica do filme.

Além da tecnicidade do filme ser muito boa, devemos falar também da homeganem que David Leitch fez ao visionário diretor Zack Snyder. É de fácil percepção que o filme sendo filmado dentro do filme traz referências ao gênio, sem contar a pequena participação no fim do filme de nosso amado Jason Momoa.

Outro ponto importante da obra é a trilha sonora. Em algumas das cenas de ação, a música I Was Made for Lovin’ You, do Kiss, tocava não apenas em sua versão original, como também nos seus diversos covers existentes. Porém, numa das maiores sequências do filme, o diretor quis de forma intencional criar situações opostas. Colt Seavers (Ryan Gosling) está lutando com bandidos, enquanto que Jody Moreno (Emily Blunt) está no karaokê deprimida, cantando Against All Odds, do Phil Collins.

Conclusão

Contudo, apesar de quase tudo ser perfeito, em dado momento a produção deixou escapar o rosto de um dos dublês do ator. E isso não passou despercebido por algumas pessoas.

Por falar nisso, e para finalizar, no momento dos créditos, podemos ver todos os dublês que participaram do filme trabalhando. Ou seja, a produção soltou o making off. Nada mais justo, certo? Afinal, por que falar deles e não os mostrar, de forma a garantir uma representatividade?

Então, se você quer ter uma reposição de testosterona ou apenas ver Ryan Gosling sem camisa, vale a ida ao cinema!

Portal Zack Snyder • BR: De fã para fã
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