“O Mal que nos Habita” é de uma leva mais fresca de um novo tipo de filmes de terror. O que te leva ao cinema quando pensa em cinema argentino? Paisagens belas? Ricardo Darín? E se eu te disser que “O Mal que nos Habita” não possui nem cenários lindos, e nem o ator exponente da Argentina, ainda pensaria em ir? Aqui, os Jumpscares (ou seja, sustos que te fazem saltar da cadeira) já não têm mais tamanha importância, para tornar filmes do gênero ótimos e interessantes.
- Trailer:
- Sinopse: Com direção do argentino Demián Rugna, o longa – que teve sua estreia mundial durante o Festival de Toronto em 2023 – renova o gênero do terror com uma história de possessão sangrenta. O filme acompanha dois irmãos que encontram um homem possuído por um demônio, prestes a dar à luz ao mal que carrega, em uma aldeia remota. Na tentativa de se livrar do homem misterioso que os coloca em risco, eles acabam ajudando a libertar o que ele aprisiona.
Minhas Impressões
Embora “O Mal que nos Habita” não possua o seu ator expoente, as atuações estão excelentes. Ezequiel Rodriguez, que vive Pedro, o personagem principal, consegue nos deixar o tempo inteiro aflitos e esperando que algo ruim realmente vá acontecer. Este é o objetivo central dos filmes recém-produzidos do gênero. Ele, ao longo de todo o filme, nos deixa ansiosos (no sentido mais negativo o possível) e aflitos, achando que coisas ruins podem acontecer, a qualquer momento.
Mesmo que o longa não tenha um ritmo muito acelerado, outro ponto positivo do filme é que roteiro foi realmente muito bem trabalhado, não deixando espaço para reclamações sobre furos e incoerências.
Entretanto, também podemos encontrar algo negativo na história. Atualmente, a sociedade já entende mais sobre autismo e, em algumas cenas, os diálogos foram realmente muito preconceituosos e capacitistas. Alguns ainda podem tentar defender a cena ao dizer ser uma crítica super mal feita às pessoas que não compreendem o Transtorno, ou mesmo dizer que tem a ver com o fato de autistas serem mais vulneráveis. Contudo, facilmente, pode incomodar pessoas com autismo leve ou parentes de pessoas que possuem autismo. Ao sair do cinema, a cena em questão foi extremamente comentada.
Conclusão
No geral, “O Mal que nos Habita” é bem interessante. Prende de uma forma que você não espera e a duração é justa com o público.
O Mal que nos Habita estreia nos cinemas, dia 01 de fevereiro.
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