X: A Marca da Morte é a mais nova produção da A24. Assim como os outros filmes, prepare seu estômago, pois irá precisar.
- Trailer:
- Sinopse: Em X: A Marca da Morte, novo filme de terror slasher do diretor Ti West, acompanha um grupo de cineastas pornográficos em sua gravação de um novo longa. Em 1979, Maxine, uma atriz pornô, Wayne, seu namorado e produtor, e mais um grupo de atores e pessoas vão para o Texas em uma fazenda, propriedade de Howard e Pearl, um casal idoso, para gravar o novo filme pornográfico The Farmer’s Daughters. Quando o grupo chega na propriedade, são recebidos pelo casal, que apresenta estranhas características. Howard é temperamental com o grupo, sempre falando sobre sua espingarda, enquanto Pearl começa a perseguir Maxine silenciosamente. Com as gravações iniciando sem o conhecimento do proprietário do local, Pearl começa a agir estranhamente e pessoas passam a desaparecer. Howard acaba descobrindo o real motivo do filme e o elenco passa a ter que começar a lutar por suas vidas. No entanto, o idoso casal tem mais a esconder do que apenas não querer que sua pequena fazenda seja um cenário de filme adulto.
Minhas Impressões
Sabe aquele famoso clichê de que ter relações em filmes de terror é sentença da morte? Pois é, o filme X: A Marca da Morte eleva isso à décima potência.
O filme introduz muito bem seus personagens e de forma rápida também. O roteiro do filme é bem “Ok”: ele é bem conectado, têm muitas referências boas e piadas inteligentes. Mas, nada que nenhum outro filme slasher não tenha apresentado antes, da mesma fórmula. Nesse filme, os personagens desenvolvem a famosa “burrice” de filme de terror. Apesar do final surpreender alguns, o roteiro não guarda muita coisa que não seja previsível.
A atuação no filme é um pouco desbalanceada. Jenna Orteg e Mia Goth dão um show em X: A Marca da Morte e brilham muito em tela. Tirando os antagonistas, a atuação dos demais são boas, mas não excelente. Entretanto, o filme não exige uma atuação melhor. Contudo, sim, a interação dos personagens é muito engraçada, nada muito profundo, mas é legal de ver.
Logo, não espere por uma revolução no gênero, pois o filme não entrega isso. Como o roteiro não é o forte, além das atuações mencionadas, o que carrega o filme e o torna peculiar, com toda a certeza, é o visual. A fotografia está linda, mas o que muitos vão odiar, e poucos vão amar, é que o filme desiste de investir no gore e investe pesado no terror em cenas de sexo. Para adiantar, as cenas de morte são bem sem graça, mas o terror psicológico, durante as cenas de sexo, é extremamente forte e causa o mesmo efeito que algumas cenas de gore de outros filmes. As cenas podem causar um incomodo gigante, pois são muito visuais. A sensação é que foi o filme mais estranho que eu já vi.
Conclusão
X: A Marca da Morte é de chocar (e muito). Literalmente, saí da sala sem palavras. Ele não é o melhor filme da A24, mas para quem gosta de filmes como Midsommar, é um prato cheio. Para muitos, vai ser um filme para se sair muito desconfortável da sala de cinema e ver uma só vez, caso não saiba o que esperar. Portanto, não é para qualquer um, só para quem têm estômago.
Ele pode não ser um daqueles filmes cults com reflexões e ensinamentos, mas passa longe de ser esquecível por todo o choque que causa. Apesar dos pesares, X: A Marca da Morte é bem feito. E, para finalizar, para quem realmente aprecia esse tipo de filme, pode render o entretenimento e uma experiência pra lá de peculiar.
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