Curiosamente, Rebel Moon já divide opiniões, antes mesmo de seu lançamento. Aparentemente, Zack Snyder tem esse poder de mudar a história, a ordem e a indústria da crítica. Mas, antes de me aprofundar no tema, gosto de lembrar os(as) leitores(as) que o texto a seguir trata-se de uma opinião pessoal. Isso porque já tivemos comentários indigestos a respeito de “querermos moldar a opinião dos fãs”, mesmo tendo a tag ‘Opinião‘ no escopo do título. E, reitero, não é nada disso. Costumo achar que nossos(as) seguidores(as) e leitores(as) são inteligentes o suficiente para analisarem e refletirem sobre uma opinião. E, então, só depois destes dois processos, definirem se concordam ou não com ela. Afinal, todos temos livre arbítrio e não há impedimento para discordâncias, tampouco para o debate sadio.
Dito isso, há pouco mais de 2 semanas, mais precisamente no dia 22 de agosto, houve o lançamento do trailer de Rebel Moon, na GamesCom 2023. Isso porque junto com ele, anunciaram o desenvolvimento do jogo de Rebel Moon, cuja história se passará depois dos episódios da parte 1 – A Menina do Fogo e da parte 2 – A Marcadora de Cicatrizes. E caso não se lembrem dessa maravilha cinematográfica, trago o trailer de Rebel Moon abaixo, até para ilustrar tudo o que estou preparando para vocês.
“O trailer é muito longo”
Como podem ver, o trailer de Rebel Moon tem 3:30 (3 minutos e 30 segundos) de duração. E, acreditem, sim… foi um dos levantamentos para iniciarem as críticas ao Snyder. ~ Respira! ~ Neste ponto, ficariam surpresos com o maior trailer do mundo, que tem duração de 7:20:00 (7 horas e 20 minutos). Estou falando de Ambiancé (2020), de Anders Weberg, que espantosamente tem 720 horas de duração e representa um protesto contra a refilmagem de obras clássicas do cinema.
A título de curiosidade, a NATO (National Association of Theater Owners), ou Associação Nacional de Donos de Cinemas dos EUA, em 2014, criou duas novas diretrizes voluntárias para trailers de filmes. Uma referente ao limite de dois minutos para as prévias e outra que determinou que os estúdios não poderiam exibir o trailer de um filme, com mais de cinco meses antes de seu lançamento. No entanto, permitiram aos distribuidores duas exceções por ano, tanto no tempo do trailer, quanto na antecedência da prévia.
De qualquer forma, essa crítica me parece um tanto rasa, ainda mais considerando que as diretrizes da NATO são voluntárias. O fato é que não existe uma regra rígida quanto ao tempo do trailer, e costumazmente consideram 1 minuto a cada 1 hora de filme. A julgar por quem criticou o de Rebel Moon, mesmo se a duração fosse de 1 minuto, estariam criticando igual, apenas pelo prazer de criticar. É por ser do Snyder que Rebel Moon já divide opiniões. O resto é mera desculpa.
“Tirando o Slow-Motion, o trailer teria 1 minuto”
Sinceramente, não sei em quantos graus meus olhos podem se revirar mais com essa afirmação. Mas, enfim, o Snyder deu uma entrevista aos “Jovens Cidadãos Globais” (Young Global Citizens), a respeito do uso de slow-motion em suas obras e disse:
“Eu não acho que o mundo seja muito rápido. Eu sempre fui fã desse tipo de movimento, é como uma poesia. Eu acho que é, provavelmente por isso, que eu gosto de câmera lenta. E, também, porque eu amo histórias em quadrinhos e pinturas. Estou sempre tentando fazer um quadro de um momento em movimento. Então, a câmera lenta permite que você prolongue essa composição singular.”
Para quem busca uma poesia, uma fotografia de um movimento, não é de se espantar que opte pelo recurso. E tudo bem acharem que ele usa a câmera lenta em exagero, faz parte! Mas, daí a fazerem uma crítica de um trailer por isso? É um tanto paradoxal, não acham? Quer dizer, reclamar de um exagero, exagerando na crítica…
“O CGI é genérico”
Aqui, também, não sei em quantas línguas poderei ser clara, mas a pergunta é: Estão falando sério? Não é novidade que trailers, geralmente, saem antes da finalização da pós-produção, mas quando o foco é criticar o Snyder, parece magicamente esquecerem-se disso. Não estou dizendo que o CGI será perfeito em Rebel Moon, mas a julgar pelo trailer, há uma preocupação em não deixar o CGI parecer genérico. O ponto é que quem acusou o CGI de Rebel Moon de ser minimamente ruim, não foi capaz sequer de apresentar a cena em questão. Dessa forma, levanta dúvidas sobre o motivo da crítica.
Porque, francamente, respeitando todos os gostos por aí, sabidamente subjetivos, eu poderia citar inúmeras obras da DC, da Marvel, ou outras grandes produções em que o CGI, realmente genérico, não ficou limitado ao trailer e se estendeu para o pós-produção. Mas além de me julgarem por ser fã do Snyder, diriam que não estou sendo neutra. E, de fato, não estou. Há, em curso, uma busca por motivos para criticar Rebel Moon, que estes mesmos críticos nunca apontam em outras obras. É um esforço perceptível e descomunal para não gostar de um filme que sequer foi lançado, e me desculpem, mas isso precisava ser dito. É muito mais pessoal do que justo, ou que realmente mereça ser levado a sério!
Ninguém é obrigado a gostar de um diretor, isso é indiscutível. Mas, devem haver limites na hora de criticá-lo. Invenções e exageros, por exemplo, deviam ser barrados e denunciados, antes de serem considerados como ‘críticas’. No entanto, seria preciso que quem as replicam, tivessem consciência da asneira que vociferam.
Aliás, poderia bem entrar na discussão do que “é ser genérico”, enquanto conceito ‘vago e pouco específico’, mas vou resumir esta crítica a isso e criar um outro paradoxo.
“Rebel Moon se perdeu no personagem”
Essa é boa! A crítica está em Rebel Moon receber uma versão do diretor. Juro! Okay, mas e daí? Talvez, nem precisasse adentrar nessa discussão, porque quem reclama disso certamente não entende de marketing. Mas, só de isso ser uma reclamação me causa espanto. Primeiro, porque estamos falando de um filme que será lançado em Streaming e nada mais justo do que lançar uma versão completa, como forma de expandir o público, recuperar o investimento e lucrar em cima da obra. Segundo, porque todos os estúdios têm usado esta estratégia, ultimamente, porque ela dá certo. Logo, é porque se trata de um filme do Snyder?
No fundo, o que parece incomodar é a liberdade criativa que o Snyder teve (e continua tendo) ao trabalhar com a Netflix. Oras, mas a ideia das versões do diretor é comumente abordada, com a indústria muitas vezes impondo limites de tempo aos diretores. No entanto, uma versão do diretor pode expandir o alcance do filme, oferecendo detalhes e especificidades atrativas para os espectadores. Um exemplo, é o reconhecimento tardio de O Homem de Aço e Batman vs. Superman, no Rotten Tomatoes. Não que depois do exposed, isso signifique alguma coisa, mas o artigo de reconhecimento público de erro na avaliação é icônico, não podemos negar! Há argumentos sólidos ali. Caso esse exemplo não for levado em conta, certamente o de Watchmen será.
O desafio, contudo, na versão do diretor, é equilibrar a duração do filme para manter o interesse do público. E isso, tanto a Netflix sabe da capacidade do diretor, quanto o Zack Snyder sabe executar bem. Por exemplo, em Liga da Justiça de Zack Snyder, os fãs afirmam não terem sentido o tempo passar. ~ E nem vou citar os que acharam ‘longo’, porque só não gostaram por ser um filme do Snyder.
Então, por quê?
É claro que a justificativa é tentar induzir o público hater a acreditar que o Snyder está se valendo da fama dos movimentos em prol de suas versões de diretor. Mas, calma lá?! Forçar argumento, além de imprudente, atesta desespero e desconhecimento, além de uma completa falta com a verdade. Então, porque Zack lançou outras versões de seus filmes, sobretudo na DC, cujo estúdio (Warner) cortou e modificou categoricamente até o tom de seus filmes, ele não pode usar a estratégia como marketing, porque “se perde no personagem”?
Tão ridículo, quanto risível, é afirmar que porque ele tem liberdade na Netflix, não precisa de uma versão do diretor. Como revelamos no Portal, Rebel Moon receberá versões estendidas com classificação restrita para Parte 1 e 2. Isso significa que a versão familiar estará disponível na Netflix, mas a restrita será considerada “versão do diretor”. Um pouco menos de achismo e julgamento pessoal seria ótimo de ver nos atuais críticos de cinema, mas parece estarmos exigindo demais para alguns deles.
Felizmente, ainda podemos encontrar críticos como Dalegonare, que possui algum senso de coesão, coisa rara em se tratando de críticas sobre obras do Snyder. Ele afirma que alguns diretores têm uma limitação criativa de tempo, e na versão do diretor, podem lançar o filme completo. No caso de Rebel Moon, as filmagens para a parte 1 e 2 aconteceram consecutivamente, conforme planejado. Sendo Snyder, dá para imaginar o porquê.
Entretanto, as versões de diretor para Rebel Moon ganham em apelo. Notóriamente, Zack tem uma base de fãs sólida, que realmente gosta de suas versões estendidas, e gera lucro. Basta observar os verdadeiros números do Snyderverse ou a declaração do ex executivo da Warner sobre Zack Snyder na DC ter sido muito lucrativo. Não é difícil entender por que a Netflix resolveu usar a versão do diretor, como estratégia de marketing.
Pergunta que não quer calar
Então, por que assistir uma versão simplificada, se já teremos uma versão estendida anunciada? Por que essa é a graça de ser fã do Snyder. Isso, hater nenhum vai conseguir entender. Cada vez que assistimos uma obra do cara, aprendemos e vemos uma coisa nova. São tantas nuances, detalhes, referências, tanto conhecimento, que uma cena extra, um epílogo, uma explicação sobre um personagem, faz toda a diferença. E comprar a versão estendida para ter, rever e apreciar é o que nos difere dos fãs de outros diretores.
Isso, sem falar, que o Zack Snyder abriu um concurso de desenho para escolher o visual de um personagem, para o Rebel Moon. Ou seja, um desenho DE FÃ foi escolhido para o filme. Por consequência e pelo nome do diretor, o hype é orgânico. Não há que se dizer que fãs não comprariam a versão estendida, pois ela maximiza a experiência de maneira natural. E ser fã de Snyder, cara, é outro nível!
Por isso, são risíveis todos os planos de fundo das críticas ao Snyder, mas de maneira geral, resumem-se em “crítica pela crítica”, porque o nome do diretor gera algoritmo, like e engajamento. Simples assim!
Apelo? Comoção? Nada disso!
Várias obras do Snyder, na DC, dividiram opiniões. Mas o argumento usado de que “o Zack se perdeu no personagem”, porque gerou comoção devido à sua vida pessoal e aos cortes de suas obras, beira um absurdo sem precedentes. É, antes de uma opinião, um argumento pífio para atrair likes. É como se afirmassem que o Snyder usa uma tragédia pessoal e a sabotagem de anos do estúdio para fins próprios. Como se ele se orgulhasse disso e se aproveitasse dos fãs. E não, isso não é uma mera interpretação. É uma acusação grave!
Quer dizer, então, que os fãs do Snyder não têm capacidade para distinguir uma obra boa de uma ruim? São meros espectadores que ‘supostamente são usados por um diretor, porque não percebem suas reais intenções’? Francamente, os inúmeros palavrões que me vêm à cabeça, não são o bastante para expressar o total repúdio a uma fala dessas. No entanto, Zack não está errado em aproveitar o engajamento dos fãs para conseguir lançar a sua versão. Participamos do movimento com total consciência disso e nos orgulhamos de termos vencido. Esse movimento levantou pouco mais de 1 milhão de dólares para a Prevenção do Suicídio, que é uma causa de extrema importância. E faríamos de novo, se voltássemos ao tempo.
O ponto é que se esses haters não conseguem entender o porquê de um diretor ter tanto fã, não é problema nosso! Se não entendem a relação intrínseca sobre produto, estratégia e lucro, também não temos culpa. Tampouco é justificável criarem teorias para tentarem explicar um movimento orgânico que é ser fã do cara. Porque eles não são fãs, o mundo não pode ser e, por este motivo, tudo é explicável com as mais absurdas teorias e as mais infindáveis acusações. Sinceramente, cansa!
Snyder visionário? Sim, ele é. Para desespero dos haters.
Pior, ainda, é dizerem que o Snyder ficou ‘obcecado com o título de visionário’. O cara, simplesmente, não pode ser bom! Ser foda em algo é motivo para desconfiança. A justificativa, agora, é que ele abusa da comoção do público, para manter a imagem de diretor incompreendido. Eu poderia concordar com o hater, mas aí seriam duas pessoas falando uma enorme besteira. Para começar, o título de visionário não veio com Liga da Justiça de Zack Snyder, mas com 300, do próprio estúdio, quando a impressão ao assisti-lo, fazia parecer que estávamos vendo uma HQ em movimento. Não tem a ver com a busca por versões do diretor. Mas com a capacidade criativa dele.
Essa afirmação perpassa o limite do bom senso e esbarra no da deturpação de informações. É pura manobra acrobática de narrativas e momentos de fala, para justificar um ponto que não tem base na realidade… e, assim, ganhar visibilidade.
Além disso, o Zack gostar do que faz e ver “críticas como meramente críticas”, esmiuça bem que o diretor é mais humilde do que muitos haters pensam. Nós, do Portal, que já o entrevistamos, tomamos café com ele e participamos de uma sessão de autógrafos, podemos afirmar, categoricamente e sem medo de errar, que há uma simplicidade ímpar no Snyder. Isso se vê na demonstração de carinho que ele tem pelos fãs e pela aproximação dele com sua base de fãs. ~ Ah, se pudéssemos contar tudo o que sabemos…
A propósito, isso explica e muito porque o cara continua aumentando a sua base de fãs, e porque este público é tão fiel a ele e às suas obras. É preciso um esforço descomunal dos haters para entenderem essa relação, então, nem tentem explicar!
“Rebel Moon parece cópia de Star Wars”
Essa é, de longe, a melhor de todas! Que Rebel Moon já divide opiniões, porque o diretor é o Snyder, todo mundo já entendeu. O que estou achando super engraçado são os haters querendo detonar Rebel Moon, antes mesmo de seu lançamento, com a justificativa de “ser uma cópia de Star Wars”. E o melhor, falando de boca cheia como se a comparação fosse alguma novidade! É sério. Tem gente se achando super culto por ter pescado as referências!
Vamos lá! Rebel Moon foi escrito para ser um spinoff de Star Wars. Embora a ideia tenha sido apresentada à Lucasfilm, nunca entrou em desenvolvimento, devido a várias razões, incluindo a aquisição da Lucasfilm pela Disney, em 2012. Isso não quer dizer que foi uma ideia rejeitada, para início de conversa. De todo modo, definitivamente, não parece incomodar o Snyder:
“Eu não acho que você possa fazer um filme de ficção científica agora que não será comparado a um filme de Star Wars. E eu aceito [isso], e estou feliz em discutir seu lugar, ou onde ele vai acabar na cultura popular em relação ao legado de Star Wars.”
Uma coisa é certa, se incomodasse, já no trailer não haveria tanta referência: robôs, humanóides, naves, sabres, império… Entretanto, no escopo da história, já daria para traçar algumas diferenças, que escreverei em outro texto. Mais propriamente, logo após a estreia de Rebel Moon, em 22 de dezembro de 2023.
O ponto é que, pela ânsia de ter motivos para alimentar um ódio gratuito ao Snyder, os haters estão sendo tão rasos, que mal percebem. O filme só teve o lançamento previsto, mas já estão se apegando ao “senso comum”, como se fosse A Novidade do Ano! ~ Puxa, como são inteligentes! ~ “Ah, agora sim, vou destruir a fama de visionário do Snyder. Muahahaha”. ~ Sério, coleguinha? Como? Contando o óbvio?
Complementando, deixo nosso artigo “Rebel Moon, o Star Wars de Zack Snyder para maiores de 18 anos”. Vale a pena a leitura!
Santa Curiosidade
É claro que há uma preocupação, inclusive da base de fãs do Snyder, sobre a quantidade de referências e influências de Star Wars em Rebel Moon. No entanto, a preocupação é genuína, não surge como ponto de crítica superficial para alguém se agarrar como um cachorro no cio. Sendo assim, desde que a história seja bem desenvolvida para o novo universo, não é realmente um problema. Snyder pode ser tão afixionado pela história, quanto George Lucas era com Flash Gordon. ~ Ah, não conhecia essa? Deixe-me contar.
Para além de Os Sete Samurais de Akira Kurosawa, George Lucas, diretor de Star Wars, queria adaptar a série de “Flash Gordon” para a telona. Porém, como dá pra imaginar, os direitos estavam reservados. Como bom fanático, criou a própria fã-fiction, com a ajuda da teoria da Jornada do Herói de Joseph Campbell e o resto é história.
A ironia nas comparações entre Snyder e Lucas, é o fato que o novo projeto de Zack é semelhante como foi a criação de Star Wars. George Lucas, originalmente, pretendia fazer um filme de Flash Gordon, mas quando ele não conseguiu os direitos, ele criou Star Wars. Cujo qual foi fortemente inspirado em Flash Gordon. Mas, também tomou notas do livro de Joseph Campbell, O Herói de Mil Faces, Akira Kurosawa, mito arturiano e muito mais. Como tal, Star Wars é tanto uma imitação, quanto algo novo, servindo como um mix de todas histórias que inspiraram Lucas. ~ SnyderCutBR
Sim, meus(as) queridos(as) leitores(as). Star Wars não é tão original quanto os haters do Zack querem fazer parecer. Aliás, vale ressaltar, que ainda não vi opiniões negativas dos fãs da saga, para Rebel Moon. Só comemorações à Rebel Moon homenagear algumas das histórias mais sombrias de “Star Wars”. Ainda assim, se Rebel Moon já divide opiniões agora, imagina quando estrear! No entanto, gostaria mesmo de saber se os críticos conheciam essa parte da história e as referêcias de Flash Gordon, em Star Wars. Ou do fato de que, assim como George Lucas, Snyder é fortemente influenciado por Kurosawa, Joseph Campbell e o mito arturiano. Acredito que não.
Para finalizar, o artista conceitual e co-proprietário da 9B Collective, Mike Uwandi, ainda disse:
Pelo que conseguimos ver, mesmo no trailer, é perceptível que o Zack não está apenas fazendo referência a “Star Wars”, está fazendo referência às coisas que “Star Wars” também referenciou.
É… deve ser barra ser hater do Zack, precisar criar narrativas e entender a complexidade da realidade.
Conclusão
Como é possível perceber, destes críticos do nicho X (Twitter) e Youtube, não há sequer um com argumento que nos dê uma noção de complexitude de entendimento sobre o cinema, na hora de criticar as obras do Snyder. Tampouco devem reconhecer as influências de Os Sete Samurais, ou da Jornada do Herói, de Joseph Campbell. Apesar disso, há uma lista infindável de inspirações e homenagens a estas obras, em várias outras, cinema afora. E se estes críticos fossem justos, elas seriam tão criticadas, quanto Rebel Moon tem sido. Isso mostra como a superficialidade destes haters é tamanha, porque não os permitem ver que eles não têm, de fato, argumentos firmes contra o Snyder. São apenas pinceladas de “não posso gostar, porque não gosto dele”. ~ Ou, “meus seguidores precisam que eu fale mal, então vou repetir essa opinião aqui, que vi em algum lugar!”
No fundo, o que parece é que o menos ignóbil pesca uma informação, transforma em crítica e esta se replica por todos os “sem opinião própria” que precisam se segurar em algo para manter o status hater. É lastimável, superficial e sem criatividade, mas o que mais ocorre! O repeteco dos discursos não trazem quaisquer novidades. E aí, quando não têm absolutamente nada para criticar, inventam! É o famoso cérebro de milhões. Mas, a certeza de que Zack Snyder tem esse poder de mudar a história, a ordem e a indústria da crítica é cada vez mais latente.
Rebel Moon já divide opiniões, no entanto, só na cabeça de quem não tem muito a oferecer. ~ E esta é apenas a minha opinião.
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2 comentários
Existem textos que deveriam ser tombados como patrimônio do fandom! esse é um deles. Que texto de lavar a alma!
O trailer quase nem tem Slow-Motion, o CGI está infinitamente superior a maioria dos filmes ATUAIS da Marvel e da própria DC, e sobre a (suposta) cópia de Star Wars: engraçado que eu não vi acusarem o Gareth Edwards disso com The Creator (e a estética é idêntica a de Rogue One), e Star Wars não surgiu do nada, o próprio George Lucas já admitiu as enormes influências que recebeu de Akira Kurosawa, Joseph Campbell, J.R.R. Tolkien e Flash Gordon. O Snyder é tão ´´irrelevante“ que ele não sai da boca dos haters, mesmo não estando mais na DC e construindo seus próprios universos.