O olhar refinado de Zack Snyder e a humanização dos deuses da DC

Os heróis vivem em nosso mundo.

Os filmes de Zack Snyder, principalmente os que envolvem os personagens da DC Comics, sempre levantaram questões sociais, econômicas e pessoais que atraem os mais diversos públicos. Além disso, as produções em que o diretor esteve envolvido também dividiram reações e opiniões. Entretanto, o lançamento de seu corte de Liga da Justiça o consolidou como um dos mais influentes diretores da atualidade. Em contraponto aos heróis apresentados pela concorrência, Zack Snyder sempre prezou pela realidade em suas obras.

Desde os questionamentos sobre o Superman e a visão da população de Gotham, em relação ao Batman, a preocupação do diretor em humanizar os personagens sempre ficou evidente. Em O Homem de Aço, por exemplo, a cena em que Clark se tranca na escola e só é consolado por Martha, é uma referência aos sintomas de ansiedade.

Já o Batman, bastante abalado após perder diversas pessoas, mostra uma clara evolução entre Batman vs. Superman e Liga da Justiça de Zack Snyder. Sem uma razão para viver, diversas vezes o herói diz a Alfred que ‘derrotar o Superman, talvez seja a única coisa que ele faça de importante’. Após a morte de Clark, Bruce percebe que encontrou um novo motivo para continuar: a fundação da Liga da Justiça.

Filmes foram feitos para causar sensações e representar a vida. Usando os maiores heróis da Terra para ressignificar os problemas de saúde mental, Snyder também trouxe um novo foco para a constante luta contra estes transtornos, através da sua visão sobre esses personagens.

For Autumn.

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